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O que dizem de “Raça, Evolução e Comportamento”
de J. Philippe Rushton
“(Uma) tese incendiária... a de que as diferentes raças de seres humanos desenvolveram
diferentes estratégias de reprodução para enfrentar diferentes ambientes, e que estas estratégias
originaram diferenças físicas no tamanho do cérebro e, portanto, em inteligência. Os seres
humanos que evoluíram no quente mas muito imprevisível ambiente de África adoptaram uma
estratégia de alta reprodução, enquanto os seres humanos que emigraram para o frio hostil da
Europa e do norte da Ásia adoptaram uma estratégia de ter menos crianças mas cuidar delas
com mais dedicação.”
-- Malcolm W. Browne, New York Times Book Review
“Rushton é um investigador sério que coligiu dados sérios. Considere-se apenas um exemplo:
O tamanho do cérebro. A realidade empírica, verificada por numerosos estudos recentes,
incluindo vários baseados em Imagem por Ressonância Magnética (“Magnetic Resonance
Imaging”), é de que existe uma relação significativa e substancial entre a dimensão do cérebro
e a inteligência medida, após se ter em conta o tamanho do corpo, e de que as raças têm
diferentes distribuições de tamanho do cérebro.”
-- Charles Murray, Póstfácio a “The Bell Curve”.
“Descreve centenas de estudos efectuados em todo o mundo e que mostram um padrão
consistente de diferenças raciais humanas em características como inteligência, dimensão do
cérebro, tamanho dos órgãos genitais, intensidade do impulso sexual, potência reprodutiva,
espírito empreendedor, sociabilidade e predisposição para respeitar leis. Em cada uma destas
variáveis, os grupos estão alinhados da seguinte forma: Orientais, Caucasianos, Negros,”
-- Mark Snyderman, National Review
“Raça, Evolução e Comportamento ... é uma tentativa para compreender as diferenças
[raciais] em termos da evolução da história de vida (“life-history”)... Talvez um dia apareça
alguma contribuição séria das ciências sociais tradicionais, com os seus truques de espelhos e
cortinas de fumo, para o tratamento do QI, mas por enquanto, o enquadramento de Rushton é
tudo o que temos”.
-- Henry Harpending, Evolutionary Anthropology
“Este livro brilhante é o mais impressionante estudo, baseado numa teoria … das diferenças
psicológicas e comportamentais entre os principais grupos raciais, que eu encontrei na
literatura mundial sobre o assunto.”
-- Arthur R. Jensen, University of California, Berkeley
“A notável resistência à ciência racial nos nossos dias já levou a comparações com a
Inquisição de Roma, activa durante a Renascença... A astronomia e as ciências físicas tiveram
os seus Copérnico, Kepler, e Galileu há uns séculos atrás; a sociedade e o bem estar da
humanidade estão hoje melhores por isso. De uma forma directamente análoga, a psicologia e
as ciências sociais têm hoje os seus Darwin, Galton e Rushton.
-- Glayde Whitney, Contemporary Psychology
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“Os dados são espantosos para o não-iniciado ... “Raça, Evolução e Comportamento”
confronta-nos, como poucos livros o conseguem, com os dilemas tecidos numa sociedade
democrática por diferenças entre indivíduos e grupos em traços e características humanas
chave”.
-- Linda Gottfredson, Politics and the Life Sciences
“O Professor Rushton é amplamente conhecido e respeitado pela combinação pouco habitual
de rigor e originalidade no seu trabalho... Poucos dos que se preocupam com a compreensão
dos problemas raciais se podem dar ao luxo de desdenhar esta bem integrada fonte de
informação, que leva a uma síntese notável.”
-- Hans J. Eysenck, University of London
“Deveria, se existisse alguma justiça, receber o prémio Nobel.”
-- Richard Lynn, Spectator
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Raça, Evolução e Comportamento:
Uma perspectiva de História de Vida (“A Life History Perspective”)
2ª Edição Abreviada
J. Philippe Rushton
4
O autor
J.Philippe Rushton é professor de psicologia na Universidade de Ontário Ocidental,
Ontário, Canadá. Rushton possui dois doutoramentos pela Universidade de Londres (Ph.D e
D.s.c.), é conselheiro da Fundação John Simon Guggenheim, e membro da Associação
Americana para o Desenvolvimento da Ciência e das Associações de Psicologia da América,
Grã-Bretanha e Canadá. É também membro da Associação de Genética Comportamental, da
Sociedade Evolução e Comportamento Humano e da Sociedade para a Neurociência. Rushton
publicou seis livros e aproximadamente duzentos artigos. Em 1992 o “Institute for Scientific
Information” – EUA colocou-o em vigésimo segundo lugar como psicólogo mais publicado
e em décimo primeiro como o mais citado. O professor Rushton é mencionado em "Who's
who in Science" (Quem é quem na Ciência), "Who's who in International Authors" (Quem é
quem nos Autores Internacionais) e "Who's who in Canada" (Quem é quem no Canadá).
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Conteúdo
Prefacio 6
1-A Raça não é apenas uma questão de cor de pele 8
2-Maturação, Crime e Apoio Familiar 16
3-Sexo, Hormonas e SIDA 22
4-Inteligência e volume cerebral 26
5-Genes, ambiente ou ambos? 32
6-Teoria da história de vida 39
7-Fora de África 44
8-Perguntas e respostas 48
6
Raça, Evolução e Comportamento
Prefácio à 2ª Edição Condensada Especial
A primeira impressão desta edição especial surgiu em 1999 pela mão da Editora
Transaction. Esta edição seguiu-se às publicações bem sucedidas, nos anos 1995 e 1997, das
1ª e 2ª edições não-condensadas e à tradução japonesa publicada pela editora Hakuhin-Sha,
em 1996.
Contudo, quando a editora Transaction distribuiu milhares de cópias da edição
condensada especial pelo correio à comunidade académica, uma tempestade de controvérsia
acabou por envolvê-la. Embora a edição condensada apresentasse o mesmo estudo num estilo
de escrita popular e condensado semelhante aquele que é usado em artigos na Discover
Magazine, Reader´s Digest e Scientific American, os “Sociólogos Progressistas” e alguns
outros auto-intitulados "anti-racistas", ameaçaram a Transaction com a perda do expositor em
encontros anuais, espaços publicitários em jornais e acesso a listas de endereços se
continuasse a enviar o livro.
A Transaction submeteu-se a esta pressão, suspendendo a publicação do livro e
pedindo mesmo desculpas. A carta com o respectivo pedido de desculpas da Transaction
apareceu no verso interior da primeira página da sua importante revista "Society"
(Janeiro/Fevereiro de 2000). Notícias sobre o assunto em questão surgiram no "The Chronical
of Higher Education" (14.01.00), no "National Post", Canadá (31.01.00), no "National
Report" (28.02.00) e ainda noutras publicações.
Porquê esta tentativa de esmagar ou fazer desaparecer este pequeno livro? Porque,
hoje em dia, não existe maior tabu do que falar sobre raça. Em muitos casos, basta ser
acusado de "racismo" para se ser despedido. Apesar disso, os professores na América sabem
que as raças diferem quanto aos seus desempenhos escolares; a polícia tem conhecimento de
que as raças se diferenciam no que respeita aos índices de criminalidade; os assistentes
sociais sabem que as raças diferem quanto ao grau de dependência da segurança social e
quanto ao número de infectados pelo HIV/SIDA. Os adeptos de desporto sabem que os
negros são excelentes no boxe, basquetebol e corridas de pista e todos se admiram porquê.
Alguns responsabilizam a pobreza, o racismo dos brancos e, finalmente, o legado da
escravatura. Embora muitos duvidem de que o "racismo dos brancos" seja o verdadeiro
responsável de toda esta realidade somente alguns ousam partilhar as suas dúvidas. Quando o
assunto é a raça, alguém se atreve a dizer o que realmente pensa?
Os grupos raciais diferem muito mais do que a maioria da pessoas pensa. No entanto,
certos grupos de opinião muito activos nos meios académicos e nos meios de comunicação
social proíbem, pura e simplesmente o público de participar numa discussão franca sobre o
assunto. Para muitos, é inquietante, que o facto de se mencionar que as raças diferem, possa
levar à criação de estereótipos e limitar oportunidades. Mas o facto de olharmos a raça como
um todo, não significa que ignoremos os indivíduos como tal. Isso pode até ajudar a que
melhor nos inteiremos dos seus anseios pessoais.
Este livro apresenta a prova científica de que a raça é uma realidade biológica com
implicações na ciência e na vida quotidiana. Outros livros recentes sobre o assunto são: "The
Bell Curve" ( A Curva de Bell), o êxito editorial de 1994 escrito por Richard Herrnestein e
Charles Murray; "Why Race Matters" ( Porque é que a Raça Importa), livro publicado em
1997 pelo filósofo Michael Levin; "The G Factor" ( O Factor G), um livro do psicólogo
Arthur Jensen, de 1998 e " Taboo : Why Black Athletes Dominate Sports and Why We are
Afraid to Talk About It" ( Tabu: Por que é que os atletas negros dominam o desporto e por
que é que temos receio de falar nisso), um livro recente do jornalista premiado Jon Entine.
Para uma informação mais pormenorizada sobre qualquer um dos tópicos desta edição
condensada especial, por favor leia as secções correspondentes numa das edições não
7
condensadas, nas quais se pode ler mais de mil referências de bibliografia académica, um
glossário e um índice completo de nomes e assuntos abordados e sessenta e cinco gráficos e
números. Pode também aceder à página da www.charlesdarwinresearch.org,que publicou este
pequeno livro, para obter mais informação.
Maio de 2000 J. Philippe Rushton
Departamento de Psicologia
Universidade de Ontario Ocidental
London, Ontario, Canadá
8
1
A Raça é mais do que uma mera questão de pele.
Será que a raça é uma realidade? Será que as raças se
diferenciam no comportamento, como acontece com o aspecto
físico? Será que tais abordagens resultam do racismo dos
brancos? A ciência moderna apresenta-nos um padrão de
diferenças raciais com três zonas distintas, nos aspectos físicos
e comportamentais. Em média, os Orientais são mais lentos a
atingir a maturidade, são menos férteis e sexualmente menos
activos, são menos agressivos, possuem cérebros maiores e um
QI mais elevado. Os Negros estão exactamente no pólo oposto.
Os Brancos situam-se no meio, mas mais próximos dos
Orientais do que dos Negros.
Os Homens brancos não saltam muito (Referência a “White men can’t jump” – título
de um filme popular) . Os Asiáticos também não. Mas, de acordo com Jon Entine, no seu
novo livro," Taboo : Why Black Athletes Dominate Sports and Why We Are Afraid to Talk
About It" (Tabu : Por que é que os Atletas Negros Dominam no Desporto e Por Que é Que
Nós Temos Receio de Falar Nisso), os homens negros - e as mulheres - de certeza que podem
fazê-lo. A razão mais comum para explicar o sucesso dos atletas negros é de que estes têm
poucas hipóteses de alcançar bons desempenhos noutras áreas. Todavia, o novo livro de
Entine mostra-nos que no desporto, os Negros têm uma vantagem genética.
Os factos físicos apresentados por Entine são sobejamente conhecidos. Comparados
com os Brancos, os Negros possuem ancas mais estreitas, o que lhes proporciona uma
passada mais eficiente na corrida. A sua altura quando sentados é relativamente menor o que
lhes proporciona um centro de gravidade mais elevado e melhor equilíbrio. Possuem ombros
mais largos, menos gordura corporal e mais massa muscular. Os seus músculos incluem mais
fibras de contracção rápida, do que resulta mais energia. Os negros têm de 3 a 19% mais
testosterona - uma hormona sexual - do que os brancos ou asiáticos do Extremo-Oriente. A
testosterona traduz-se em energia mais explosiva.
Entine explica-nos que estas vantagens físicas dão aos Negros a supremacia no boxe,
no basquetebol , no futebol e nos “sprints”. Contudo, algumas destas diferenças raciais
colocam um problema aos nadadores Negros. Uma estrutura óssea mais pesada e uma caixa
toráxica mais pequena limitam o seu desempenho.
As diferenças raciais aparecem muito cedo na vida. As crianças Negras nascem, em
média, uma semana mais cedo do que as crianças Brancas, e no entanto já são mais maduras
a avaliar pelo desenvolvimento dos ossos. Com cinco ou seis anos, as crianças Negras já se
distanciam nos “sprints” curtos (“dash”) , no salto em comprimento e no salto em altura,
actividades que requerem uma libertação rápida de energia. Por altura da adolescência, os
Negros têm reflexos mais rápidos como se pode avaliar pelo conhecido teste de bater
suavemente no joelho.
Os Asiáticos do Extremo-Oriente ainda correm menos do que os Brancos. As mesmas
ancas estreitas, pernas longas, mais músculo e mais testosterona que dão aos Negros uma
vantagem sobre os Brancos, dão aos Brancos uma vantagem semelhante em relação aos
Asiáticos. Mas admitir que estas diferenças, raciais de origem genética têm consequências no
desporto, conduz-nos a uma área onde impera um tabu, ainda maior - as diferenças raciais na
dimensão do cérebro e no crime. É por essa razão que até é tabu afirmar que os Negros são
melhores em muitos desportos.
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A razão porque os Brancos e os Asiáticos do Extremo-Oriente possuem maiores
ancas do que os Negros, e por isso corredores mais fracos, é porque isso lhes permite dar à
luz bebés com cérebros maiores. Durante o processo evolutivo, o aumento do volume
craniano implicou um alargamento do pélvis das mulheres. Mais ainda, as hormonas
concedem aos Negros uma supremacia no desporto, tornam-nos inquietos na escola e mais
propensos ao crime.
A Raça na História
Mesmo antes de existirem quaisquer testes de inteligência, filósofos, estadistas,
mercadores, etc., acreditavam na existência de uma ligação entre raça, inteligência e
realizações culturais. Aristóteles, Platão, Voltaire e David Hume acreditavam no mesmo.
Assim também pensavam Broca, Darwin, Galton e todos os fundadores da teoria da evolução
e da antropologia. Até mesmo Freud acreditava que existiam diferenças raciais até certo
ponto. Todavia esta situação começou a alterar-se em 1920, com Franz Boas e James
B.Watson, que acreditavam que a cultura poderia alterar praticamente tudo. Hoje em dia,
escritores como Jared Diamond em "Guns, Germs and Steel" (1997) e S .J. Gould em "The
Mismeasure of Man" (1996) dizem-nos que não existem relações entre raça, inteligência e
cultura. As diferenças que observamos são produto de meros acidentes de percurso ou do
racismo dos Brancos.
Os primeiros exploradores da África Oriental, escreveram que ficaram chocados com
a nudez, o paganismo, o canibalismo e a pobreza dos nativos. Um afirmou que os Negros
possuíam a natureza "de animais selvagens...a maioria anda nu...a criança não conhece o seu
pai, e eles comem pessoas". Outro defendeu que eles possuíam um sentido tão natural do
ritmo que se um Negro "caísse do céu em direcção à terra marcava o compasso até tocar o
chão." Alguns até escreveram livros e ilustraram-nos com pinturas e desenhos de Africanos
com órgãos sexuais desproporcionados.
Parece-vos familiar? Ou será tudo isto um reflexo de racismo? Talvez, mas estes
exemplos não vêm dos colonialistas europeus do séc.XIX ou da literatura odiosa do KKK.
Eles reportam-se aos árabes muçulmanos que foram os primeiros a chegar à África Negra,
aproximadamente há 1200 anos, (nos anos 700) como é relatado por Bernard Lewis, no seu
livro "Race and Slavery in the Middle East" de 1990.
Centenas de anos mais tarde, os exploradores europeus tiveram as mesmas
impressões. Eles relataram que os Africanos pareciam ter pouca inteligência e poucos
vocábulos para expressar pensamentos complexos. Elogiaram algumas tribos pela qualidade
da sua cerâmica, por forjarem o ferro, pelos seus trabalhos artísticos em madeira e por
construírem instrumentos musicais. Mas mais frequentemente, ficaram chocados com a nudez
das pessoas, os seus deficientes hábitos de higiene, as casas simples e a pequenez das aldeias.
Não encontraram rodas para olaria, para moagem dos cereais ou mesmo para transporte, não
encontraram animais de criação, nem escrita, nem dinheiro nem sistemas de numeração.
Os Brancos que participaram em viagens de exploração à China eram tão racistas
como aqueles que exploraram a África, mas as suas descrições eram diferentes das que, quer
eles quer os árabes, escreveram sobre os Africanos. Em 1275, Marco Polo chegou à China
deixando a sua nativa Itália, a fim de iniciar relações comerciais com o Império Mongol. Ele
descobriu que os Chineses tinham construído boas estradas, pontes, cidades ligadas por
canais, um sistema de recenseamento, mercados, padrões de pesos e medidas, e não apenas
moedas mas também dinheiro em papel. Até um sistema de comunicação por via postal já
existia. Tudo isto fê-lo quedar-se maravilhado quando comparava os chineses com o que
tinha visto na Europa e no Médio-Oriente. Ainda sabendo-se que era Italiano, orgulhoso do
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seu povo e consciente da grandeza da Antiga Roma, Marco Polo escreveu: " Certamente que
não existe raça mais inteligente na Terra do que os Chineses."
A pesquisa histórica confirma as impressões de Marco Polo. Já em 360 A.C., os
Chineses usavam a besta, o que alterou a técnica de guerra. Por volta de 200-100 A.C., os
Chineses utilizavam exames escritos para seleccionar os funcionários da administração
pública, dois mil anos antes de os Britânicos fazerem o mesmo. Os Chineses já utilizavam a
impressão por volta do ano 800 A.C., alguns 600 anos antes da Europa poder confrontar-se
com a primeira Bíblia de Gutenberg. O papel moeda era usado na China em 1300, mas não
na Europa até aos séculos XIX e XX. Perto de 1050, os químicos chineses preparavam a
pólvora, granadas de mão, flechas incendiárias, foguetes de petróleo e gás venenoso. Em
1100, fábricas na China com 40.000 trabalhadores já fabricavam foguetes lança-chamas,
armas de fogo e canhões eram usados na China, no séc. XIII, cerca de 100 anos antes da
Europa.
Os Chineses usavam a bússola e o compasso já no século I. Esta não é encontrada nos
registos Europeus senão em 1190. Em 1422, setenta anos antes de os três pequenos barcos de
Colombo terem atravessado o Atlântico, já os chineses tinham atingido a costa oriental de
África. Chegaram com uma grande armada de 65 barcos aptos a cruzar oceanos transportando
27.000 soldados, os seus cavalos e provisões por um ano, compostas de trigo, carne e vinho.
Com as suas armas de pólvora, perícia de navegação, mapas exactos e bússolas, os Chineses
poderiam facilmente ter dado a volta a África e ter "descoberto" a Europa!
Nos últimos cinco séculos, as nações europeias superiorizaram-se em relação aos
chineses na ciência e tecnologia. Desde 1950, contudo, o Japão ultrapassou o Ocidente no
fabrico de produtos de alta tecnologia. Outros países do Arco do Pacífico (China, Taiwan,
Singapura e Coreia do Sul) seguem as pisadas do Japão.
A África, por outro lado, tem ficado bastante para trás. As condições de pobreza dos
países africanos e da América negra têm-se tornado uma preocupação para muitas pessoas.
Muito do optimismo do Movimento pelos Direitos Cívicos, nos Estados Unidos dos anos
sessenta, acabou por desaparecer, juntamente com as elevadas esperanças depositados nos
países africanos independentes. Milhares de milhões de dólares em ajuda externa têm sido
injectados em África. Ainda assim, as economias africanas têm regredido desde que os
Europeus deixaram o continente.
Negligência e decadência são visíveis por toda a África e na maior parte das Antilhas.
As empresas internacionais têm frequentemente de providenciar a sua própria energia
eléctrica, a sua própria água e o seu próprio sistema telefónico. Na época dos computadores,
dos telefaxes e da Internet, obter uma comunicação telefónica em muitas cidades africanas
torna-se muito difícil.
A Raça no Mundo Actual
Durante os últimos vinte anos, tenho estudado as diferenças raciais, no que respeita à
dimensão do cérebro, à inteligência, sexualidade, personalidade, taxa de crescimento,
esperança de vida, crime e estabilidade familiar. Em todas estas características, os Orientais
colocam-se num dos extremos do espectro, os Negros situam-se no outro extremo e os
Brancos quedam-se pela posição intermédia.
O quadro 1 apresenta-nos as diferenças entre as três grandes raças. Orientais
(Asiáticos do Extremo-Oriente, Mongolóides) Brancos (Europeus, Caucasianos ) e Negros
(Africanos, Negróides ). A fim de tornar as coisas mais simples utilizarei esta terminologia,
mais comum, em lugar das científicas e não discutirei os sub-grupos dentro das raças.
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Quadro 1
Diferenças médias entre Negros, Brancos e Orientais
Característica Negros Brancos Orientais
Dimensão do Cérebro
Capacidade craniana 1267 1347 1364
Neurónios corticais (milhões) 13185 13665 13767
Inteligência
Resultados em testes QI 85 100 106
Realizações Culturais Baixo Alto Alto
Reprodução
Emissão simultânea de 2 óvulos
(por 1000 nascimentos)
16 8 4
Níveis Hormonais Maiores Intermédios Menores
Características Sexuais Mais Intermédio Menos
Frequência de relações sexuais Maiores Intermédias Menores
Permissividade de atitudes Maior Intermédia Menor
Doenças sexualmente transmissíveis Mais Intermédio Menos
Personalidade
Agressividade Maior Intermédia Menor
Prudência Menor Intermédia Maior
Impulsividade Maior Intermédia Menor
Auto Conceito Maior Intermédia Menor
Sociabilidade Maior Intermédia Menor
Maturação
Tempo de gestação Mais Curto Mais Longo Mais Longo
Desenvolvimento do esqueleto Mais Cedo Intermédio Mais tarde
Desenvolvimento Motor Mais Cedo Intermédio Mais tarde
Desenvolvimento Dental Mais Cedo Intermédio Mais tarde
Idade da 1ª relação sexual Mais Cedo Intermédio Mais tarde
Idade da 1ª Gravidez Mais Cedo Intermédio Mais tarde
Longevidade Mais Curta Intermédia Mais Longa
Organização Social
Estabilidade Familiar Menor Intermédia Maior
Predisposição para respeitar a lei Menor Intermédia Maior
Saúde Mental Menor Intermédia Maior
Fonte: Versão não condensada de Raça, Evolução e Comportamento (p. 5).
Em média os Orientais são mais lentos em atingir a maturidade, menos férteis, menos
activos sexualmente e apresentam mais altos QI. Os Negros estão exactamente na posição
oposta em cada uma destas características. Os Brancos situam-se numa posição intermédia,
frequentemente perto dos Orientais. Os danos disponíveis mostram que isto é devido à
influência dos genes e do ambiente. Eu tenho sugerido uma teoria evolucionista para explicar
este padrão de três componentes.
É óbvio que estas diferenças são médias. Toda a gama de comportamentos, bons e
maus, está presente em todas as raças. Nenhum grupo tem o monopólio da virtude ou do
vício, da sabedoria ou da loucura. No entanto, este padrão mantém-se válido ao longo do
tempo, e através das nações, o que significa que não podemos ignorá-lo.
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Plano do Livro
Este capítulo descreve brevemente o padrão de 3 vias em que se enquadram as
diferenças raciais (“3-way pattern of race differences”). Os capítulos seguintes dar-nos-ão
mais pormenores.
Muitas das estatísticas do Quadro 1 vêm dos Estados-Unidos, onde os Orientais são
uma "minoria modelo". Têm menos divórcios, menos nascimentos fora do casamento, e
menos casos reportados de abusos de crianças do que aqueles registados entre os Brancos.
Proporcionalmente, mais Orientais formam-se nas universidades e menos vão para a prisão.
Por outro lado, os Negros representam 12% da população americana mas
correspondem a 50% da população prisional. Nos Estados-Unidos, um em cada três homens
Negros, ou está na prisão, ou em liberdade condicional ou à espera de julgamento. Este
número é muito maior do que aquele que representa os negros licenciados pelas
Universidades.
O capítulo 2 mostra-nos como este padrão racial de criminalidade pode ser encontrado
em todo o mundo. A Interpol, nos seus anuários, mostra-nos que a taxa de incidência de
crimes violentos (assassinatos, violações e assaltos violentos) é quatro vezes menor na Ásia e
nos países do Arco do Pacífico do que em África e nos países das Caraíbas. Os Brancos nos
Estados Unidos e nos países Europeus colocam-se numa posição intermédia. A taxa de
incidência de crimes violentos da INTERPOL em 1996 mostra claramente este padrão: nos
países Asiáticos, o acontecem 35 crimes violentos por cada 100.000 pessoas, nos países
europeus esse número já é de 42 e nos países Africanos é de 149.
O capítulo 2 também nos revela que as crianças Orientais têm uma velocidade de
maturação mais lenta do que as crianças Brancas, enquanto que as Negras são mais rápidas.
Isto é verdade para a taxa de crescimento de ossos e dentes e para a idade em que a criança
pela primeira vez se senta, anda e se veste sozinha. As crianças Orientais não começam a
andar geralmente senão a partir dos 13 meses, as crianças Brancas aos 12 meses e as crianças
Negras aos 11 meses.
O capítulo 3 debruça-se sobre as diferenças raciais na perspectiva da actividade
sexual. Os Orientais são os menos activos sexualmente, quer quando avaliados pela idade em
que têm a primeira relação sexual, quer pela frequência com que mantêm relações sexuais ou
pelo número de parceiros sexuais. Os Negros são os mais activos em todas estas situações.
Mais uma vez os Brancos ocupam um lugar intermédio. Estes contrastes na actividade sexual
levam a diferenças nas taxas de incidência de doenças como a sífilis, gonorreia, herpes e
clamídia. Existem altos níveis de ocorrência de SIDA em África, nos Negros Americanos e
nas Caraíbas e baixos níveis na China e no Japão. De novo os países Europeus situam-se a
meio dos indicadores.
As raças diferem quanto à taxa de ovulação (Capitulo 3). Nem todas as mulheres
produzem apenas um ovo durante o ciclo menstrual. Quando dois ou mais ovos são
produzidos simultaneamente, a probabilidade de ocorrência de uma gravidez é superior.
Também maior é a probabilidade de conceber gémeos fraternais (i.e. gémeos a partir de dois
ovos). O numero de gémeos dados à luz é de 16 por cada 1000 nascimentos entre os negros, 8
em cada 1000 para Brancos e 4 ou menos entre os Orientais. Nascimentos triplos e outros
nascimentos múltiplos são mais raros entre os Orientais e mais frequentes entre os Negros,
ficando os Brancos numa posição intermédia.
O capítulo 4 é dedicado ao tema da raça e inteligência. Centenas de estudos
efectuados sobre milhões de pessoas mostram-nos um mesmo padrão de 3 vias. Os testes de
QI são geralmente concebidos de forma a obter-se um valor médio de 100, com um gama
“normal” compreendida entre 85 e 115. A média entre os Brancos varia de 100 a 103. Os
Orientais da Ásia e dos Estados Unidos tendem a alcançar elevados resultados, cerca de 106,
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mesmo tendo em conta que os testes foram elaborados para serem aplicados numa cultura de
tipo ocidental, como a Euro-Americana. Os Negros nos EUA, nas Caraíbas, na Grã-Bretanha
e em África obtêm resultados em média mais baixos – cerca de 85. Os QI médios mais baixos
podem ser encontrados nos Africanos Sub-Sárianos, -- de 70 a 75.
No capítulo 4 também se aborda a dimensão do cérebro. Cérebros maiores possuem
mais células cerebrais o que será de esperar que conduza a mais elevados QI. As raças
variam também quanto ao tamanho do cérebro. O Projecto Perinatal Colaborativo seguiu
mais de 35.000 crianças desde o nascimento até aos sete anos de idade. Os Orientais tinham
cérebros maiores do que os Brancos aquando do nascimento, aos quatro meses, quando
atingem um ano e aos sete anos. Os Brancos tinham maiores cérebros do que os Negros em
todas as idades ( veja-se o quadro 2). Os dados sobre os adultos no quadro 2 foram extraídos
duma amostra de 6.325 pessoas pertencentes ao exército dos Estados Unidos.
No capítulo 5 perguntamo-nos em que medida as diferenças de tamanho do cérebro,
dos nossos corpos e de comportamento são devidos aos nossos genes, ao ambiente ou a
ambos. Também indagaremos em que medida as diferenças individuais nos dizem algo sobre
as diferenças raciais.
Porque é que Existem Diferenças Raciais?
Porque é que a História nos mostra a África sempre atrás da Europa ou da Ásia? Porque é que
os Brancos, em média, se situam entre os Orientais e os Negros em tantas áreas? Porque é
que os grupos com cérebros maiores possuem taxas baixas de ocorrência de dois óvulos
gémeos (“two-egg twinning”)? Para se conhecerem as respostas dever-se-á olhar para todas
as características em simultâneo ( Quadro 1).
As características apresentadas no Quadro 1 formam um padrão. Nenhum factor
ambiental conhecido consegue explicá-los quando considerados em conjunto. Contudo existe
uma explicação baseada nos genes. Os padrões estabelecem o que é denominado por uma
História de Vida (“life-history”). Eles evoluíram em conjunto para enfrentar os desafios da
existência -- sobrevivência, crescimento e reprodução.
O capítulo 6 aborda a teoria, baseada nos genes, da História de Vida (“life –history
theory”), que eu propus para explicar o padrão racial no que se refere à dimensão do cérebro,
inteligência e outros traços. Os biólogos evolucionistas chamam-lhe a escala r-K de
estratégias reprodutivas. Num dos pólos desta escala está a estratégia r que se baseia em altas
taxas de reprodução. Na outra ponta desta escala, estão as estratégias K que se baseiam em
níveis elevados de cuidados parentais. Esta escala é usada geralmente para comparar as
Histórias de Vida de diferentes espécies de animais. Eu utilizei-a para explicar as pequenas,
mas reais, diferenças entre as raças humanas.
Nesta escala, os Orientais têm uma orientação mais K (são mais K-seleccionados) do
que os Brancos, enquanto que estes são por sua vez têm uma orientação mais k (são mais Kseleccionados)
do que os Negros. As mulheres muito K-seleccionadas produzem menos
óvulos ( e têm maiores cérebros) do que as mulheres r-seleccionadas. Os homens muito Kseleccionados
investem mais tempo e energia nos seus filhos do que na busca de aventuras
sexuais. São mais "pais" e menos "progenitores" (“Dads rather than Cads”).
O Capítulo 7 mostra que as diferenças raciais nas estratégias reprodutivas fazem
sentido em termos de evolução humana. Os seres humanos modernos evoluíram em África há
200,000 anos atrás. Africanos e não-Africanos acabaram por se separar há 100,000 anos. Os
Orientais e os Brancos separaram-se há 40,000 anos.
14
Quadro 2
Volume craniano médio para Negros, Brancos, e Orientais nos E.U.A.
a 5 idades diferentes
315
557
801
1134
332
578
806
1154
1378
335
586
819
1167
1362 1392
0
200
400
600
800
1000
1200
1400
1600
Nascimento 4 Meses 1 Ano 7 Anos Adultos
Negros
Brancos
Orientais
Fonte: Capacidades cranianas em centímetros cúbicos. Dados desde o nascimento até aos 7
anos obtidos do “U.S. Perinatal Project”; dados de adultos obtidos do exército dos EUA. De
J.P. Rushton, 1997, Intelligence, 25, p. 15.
Quanto mais as pessoas se deslocavam para o Norte, para Fora de África ("Out of
Africa"), mais difícil se tornava obter comida, abrigo, fazer roupas e criar as crianças. Por
esse motivo, os grupos que evoluíram no sentido dos actuais Brancos e Orientais,
necessitavam de cérebros maiores, maior estabilidade familiar e maior esperança de vida. No
entanto, desenvolver um cérebro maior consome tempo e energia durante o processo de
desenvolvimento de uma pessoa. Por consequência, estas mudanças foram equilibradas por
mais baixas taxas de crescimento, menores níveis de hormonas sexuais, menor agressividade
e menos actividade sexual.
E porquê? Porque a África, a Europa e a Ásia têm diferentes climas e geografias que
apelam a diferentes capacidades, diferente uso de recursos e diferentes estilos de vida. Os
Negros evoluíram num clima tropical que contrasta com o meio frio da Europa em que os
Brancos evoluíam e mais ainda com as terras frias do Árctico onde evoluíram os Orientais.
Porque a inteligência aumentava as possibilidades de sobrevivência em ambientes
caracterizados por invernos rigorosos, os grupos que deixaram África tiveram que
desenvolver maior inteligência e estabilidade familiar. Isto por sua vez implicava cérebros
maiores, menor potência sexual, menor agressividade e menor impulsividade. A capacidade
de planear de antemão, o autocontrole, a propensão para seguir regras, e a longevidade, todas
aumentaram nos não-africanos.
Eu compreendo que estes tópicos são controversos e que os leitores quererão colocar
muitas questões. O Capitulo 8 lista as questões que me são colocadas mais frequentemente
sobre Raça, Evolução e Comportamento, e as minhas respostas a elas.
15
Conclusão
A Raça é mais do que uma questão de pele. O padrão de diferenças entre Orientais,
Brancos e Negros é observado ao longo de toda a história, através das fronteiras geográficas e
sistemas político-económicos. Tal prova a validade biológica da raça. As teorias
exclusivamente baseadas na cultura não conseguem explicar os dados apresentados no quadro
1. Os próximos três capítulos descrevem as descobertas científicas sobre diferenças raciais
(resumidas no Quadro 1) em maior detalhe. Os últimos capítulos explicam a razão pela qual
estas diferenças seguem um padrão.
Leituras Adicionais
Entine, J. (2000). Taboo: Why Black Athletes Dominate Sports and Why we are afraid
to Talk about It. New York: Public Affairs Press.
Lewis, B. (1990). Race and Slavery in the Middle East. New York: Oxford University
Press.
Rushton, J.P. (1997). Cranial Size and IQ in Asian Americans from birth to age seven.
Intelligence, 25,7-20.
16
2
Maturidade, Crime e Paternidade
As diferenças raciais começam no ventre. Os Negros
nascem mais cedo e crescem mais rapidamente do que os
Brancos ou os Orientais. O mesmo padrão de 3 vias ocorre em
importantes marcos tais como maturidade sexual, estabilidade
familiar, índices de criminalidade e a taxa de crescimento
populacional.
Os Bebés Negros amadurecem mais rapidamente do que os bebés Brancos e enquanto
os bebés Orientais o fazem de forma mais lenta. Os bebés Africanos, quando sentados
conseguem manter a cabeça e as costas direitas desde pouco depois do seu nascimento. Os
bebés Brancos frequentemente precisam de seis a oito semanas para conseguir fazer o mesmo
(ver Quadro 3). É improvável que factores sociais sejam responsáveis por estas diferenças.
Um lei básica da biologia mostra que uma infância mais longa está relacionada com um
maior crescimento do cérebro (ver Capítulo 6).
Estas diferenças nas taxas de crescimento significam que as raças tendem a diferir na
altura em que atingem importantes marcos tais como o fim da infância, o início da puberdade,
a idade adulta e a velhice. As raças também diferem quanto ao índice de criminalidade, tipo
de meio familiar e até no crescimento populacional.
Quadro 3
Os Bebés Negros Desenvolvem-se Fisicamente mais Cedo do que os outros Bebés
Com apenas nove horas de vida já é capaz de
evitar que a cabeça caia para trás.
(As crianças brancas precisam de 6 semanas)
Com dois dias, mantém a cabeça estável e
olha para o examinador.
(As crianças brancas precisam de 8 semanas)
Fonte: Geber, M. (1958). Journal of Social Psychology, 47, 185-195.
Taxa de Maturação
Os bebés Negros são os que passam menos tempo no ventre materno. Nos EUA, 51%
dos bebés Negros nascem antes da 39ª semana de gravidez comparados com 33% para os
bebés Brancos. Na Europa, mesmo os bebés de mulheres Negras com profissões liberais
nascem mais cedo do que os bebés brancos.
Estes bebés Negros não são prematuros. Nasceram mais cedo, mas biológicamente até
têm mais maturidade. O tempo de gestação depende dos genes.
17
A maior rapidez no crescimento dos Negros continua ao longo da infância. Os bebés
Negros possuem maior força muscular e agarram melhor os objectos. Os seus músculos do
pescoço estão frequentemente tão desenvolvidos que conseguem levantar a cabeça apenas
após 9 horas após o parto. Ao fim de alguns dias, já se conseguem virar sobre si próprios.
As crianças Negras sentam-se, gatinham, andam, e vestem-se mais cedo do que as
Brancas ou Orientais. Estes resultados provêm de testes tais como o “Bayley’s Scales of
Mental and Motor Development” e o “Cambridge Neonatal Scales”.
As crianças Orientais, por outro lado, amadurecem mais lentamente do que as crianças
Brancas. As crianças Orientais frequentemente não começam a andar antes dos 13 meses.
Andar começa aos 12 meses para as crianças Brancas e aos 11 meses para as crianças Negras.
Os raios -X mostram que os ossos crescem mais rapidamente nas crianças Negras do
que nas Brancas, enquanto que o crescimento ósseo dos Brancos é mais rápido do que o dos
Orientais. Os padrões das ondas cerebrais revelam-se mais cedo nos recém nascidos negros
do que nos brancos.
Os Negros têm um maior desenvolvimento dental do que os Brancos que por sua vez
têm uma taxa de maturação mais rápida que os Orientais. As crianças Negras começam com
o crescimento dos primeiros dentes definitivos em média aos 5,8 anos e o seu termo dá-se aos
7,6 anos. Os Brancos começam aos 6,1 anos e terminam aos 7,7 anos enquanto nas crianças
Orientais inicia-se aos 6,1 anos e termina ao 7,8 anos. Os Negros tem maiores maxilares e
maiores dentes. Possuem também um maior número de dentes e possuem frequentemente o
terceiro e quarto molares. Os Brancos têm os dentes maiores e em maior numero que os
Orientais.
Os Negros alcançam a maturidade sexual mais cedo que os Brancos, e estes últimos
mais cedo do que os Orientais. Isto aplica-se a acontecimentos como a idade da primeira
menstruação, a idade da primeira experiência sexual e primeira gravidez.
Um estudo envolvendo mais de 17000 (dezassete mil) raparigas americanas,
publicado na revista Pediatrics de 1997, revelou que a idade da puberdade nas raparigas
Negras ocorre um ano mais cedo do que nas raparigas Brancas. Com 8 anos de idade, 48%
das raparigas Negras (mas somente 15% das raparigas Brancas) iniciou o desenvolvimento do
peito, dos pelos púbico ou ambos. Nas raparigas Brancas tal não acontece antes dos 10 anos
de idade. A idade da primeira menstruação nas raparigas Negras é entre os 11 e os 12 anos,
nas raparigas Brancas é um ano mais tarde.
A maturidade sexual dos rapazes também difere entre as raças. Com 11 anos de idade,
60% dos rapazes Negros atingem o estado da puberdade caracterizado pelo rápido
crescimento do pénis. E 2% destes rapazes já tiveram relações sexuais. Os rapazes Brancos
tendem a alcançar este estádio após 1 ano e meio depois. Os Orientais apresentam um atraso
de 1 a 2 anos quer em desenvolvimento sexual quer no início do interesse sexual.
Crime
Nos EUA, os Negros representam menos de 13% do total da população, mas são
responsáveis por 50% das detenções por homicídio e roubo e por 67% das detenções por
furtos. 50% das vítimas de todos os crimes combinados também reportam que o seu agressor
era Negro, o que afasta a possibilidade das estatísticas da Polícia serem tendenciosas.
Os Negros também são responsáveis por uma grande parte dos crimes ditos de
"colarinho branco". Assim 33% das pessoas presas por fraude, falsificação, contrafacção, e
recepção de objectos roubados são Negras, bem como 25% das pessoas presas por desvio e
apropriação de dinheiro. Os Negros só estão sub-representados no que toca aos crimes e
delitos fiscais e financeiros, os quais geralmente são praticados por pessoas em ocupações de
elevado estatuto social.
18
Por outro lado, os Orientais estão sub-representados nas estatísticas criminais norteamericanas.
Isto levou algumas pessoas a argumentar que os "ghettos" asiáticos terão evitado
influências exteriores nocivas. Para os Negros, no entanto já se defende que é o “guetto” que
promove a criminalidade, pelo que as explicações puramente culturais não são suficientes.
As homicidas femininas contam a mesma história. Num estudo sobre mulheres
detidas por este crime, 75% eram Negras. Apenas 3% eram Brancas. Nenhuma mulher
Oriental foi presa por este tipo de crime. A explicação cultural defendida por algumas
pessoas para a taxa de criminalidade entre os homens Negros não é aplicável às mulheres
Negras, de quem não se esperaria que se entregassem a comportamentos criminosos com a
mesma intensidade. Não existe qualquer imagem de "gangster" entre as mulheres Negras.
O mesmo padrão verifica-se noutros países. Em Londres, na Inglaterra, os Negros
correspondem a 13% da população mas respondem por 50% da taxa de criminalidade. Em
1996, uma comissão governamental de Ontário, no Canadá, reportou que os Negros tem 5
vezes mais probabilidade de ir parar à prisão do que os Brancos e 10 vezes mais do que os
Orientais. No Brasil existem 1,5 milhões de Orientais, na sua grande maioria de origem
japonesa descendentes de trabalhadores que imigraram no séc.XIX os quais são os menos
representados nos números sobre criminalidade.
O Quadro 4 é baseado no Anuário da Interpol e mostra que este padrão racial no que
toca à criminalidade é consistente numa escala global. As taxas de incidência de assassinatos,
violações e Assaltos Graves (“serious assault”) são quatro vezes mais elevadas nos países
Africanos e das Caraíbas do que nos países da Ásia ou do Anel do Pacífico. Os países
europeus situam-se num nível intermédio. O Anuário da Interpol de 1993-1996 mostra que
por cada 100 000 (cem mil) pessoas, o número de crimes violentos é de 35 para os Asiáticos,
42 para os Europeus e 149 para os Africanos.
Personalidade, Agressividade e Auto-Estima
Diversos estudos mostram que os Negros são mais agressivos e sociáveis que os
Brancos, enquanto que os Brancos são mais agressivos e sociáveis que os Orientais. Os
Negros são também mais instáveis do ponto de vista mental do que os Brancos. Os níveis de
dependência do álcool e das drogas por parte dos Negros são também os mais elevados. Mais
uma vez os Orientais, estão sub-representados no que toca às estatísticas de saúde mental.
Um estudo levado a cabo no Quebeque francófono incidiu sobre 825 crianças do 4 aos
6 anos provenientes de 66 países. 50 professores do ensino pré-primário avaliaram estas
crianças imigrantes e concluíram que existia melhor adaptação e menos hostilidade entre as
crianças Orientais do entre as crianças Brancas e também descobriram maior adaptação e
menor hostilidade entre as crianças Brancas do entre as crianças Negras.
Diferenças raciais no que toca à personalidade podem ser avaliadas recorrendo a testes
tais como o Questionário da Personalidade de Eysenck e o Questionário de Dezasseis
Factores de Personalidade de Cattel. Os Orientais em qualquer lugar do mundo são sempre
menos agressivos, dominadores e impulsivos do que os Brancos e estes menos do que os
Negros. Os Orientais são também mais cautelosos do que os Brancos ou os Negros.
Existem também importantes diferenças raciais no que diz respeito à orientação
temporal e à motivação. Num estudo realizado, perguntou-se a crianças das Caraíbas se
preferiam que lhes fosse oferecido uma pequena tablete de Chocolate agora ou uma grande
tablete uma semana depois. A maioria escolheu receber a pequena tablete logo. Uma focagem
no imediato, em oposição a um benefício a prazo (“delayed gratification”) é um tema central
na investigação da psicologia dos Negros.
19
Quadro 4
Taxas de criminalidade da INTERPOL para as três raças
(Assassinio, Violação e Assaltos Graves)
por cada 100 000 pessoas.
49
32 35
72 75
42
132
240
149
0
50
100
150
200
250
300
1984 1990 1996
Orientais
Brancos
Negros
Fonte: Terceira edição não abreviada de “Raça Evolução e Comportamento” (pp. P-24, 159,
287).
Pode parecer surpreendente mas é um facto que os Negros tem uma auto-estima
superior aos Brancos ou aos Orientais. E isto verifica-se mesmo tratando-se de Negros mais
pobres e com menos cultura. Num extenso estudo que incidiu sobre jovens dos 11 aos 16
anos, os Negros classificaram-se a si próprios como sendo atraentes com maior frequência do
que os Brancos. Os Negros também se auto-classificaram como sendo melhores em leitura,
ciências e estudos sociais, embora não a matemática. Os Negros afirmaram isto apesar de
saberem que os seus resultados escolares reais demonstrarem que o seu desempenho
académico era inferior ao dos Brancos.
Paternidade e Filhos Fora do Casamento
Diferenças raciais na personalidade e na predisposição para seguir regras também se
manifestam através das taxas de divórcio, do número de filhos fora do casamento, de
violência sobre crianças e de delinquência. Os Orientais são mais bem sucedidos do que os
Brancos ou os Negros. Têm menos divórcios, menos filhos fora do casamento e menos
violência sobre crianças do que os Brancos. No lado oposto, a estabilidade da família Negra
é motivo de preocupação. Em 1965, o Relatório Moynihan mostrou que os mais elevados
índices de separação entre casais de famílias em que a mulher é a única cabeça-de-casal e de
filhos fora de uma relação se encontravam entre os Negros. Desde então os números
triplicaram! Cerca de 75% dos filhos de adolescentes Negros nascem fora do casamento em
comparação com apenas 25% dos adolescentes Brancos.
A família encabeçada por uma mulher só, não é uma realidade exclusiva dos EUA.
Nem é resultado do legado da escravatura, nem da decadência de certas zonas urbanas. É uma
realidade que se encontra generalizada na África Negra.
Em África, a família encabeçada por uma mulher é um componente de um padrão
social mais geral. Consiste num início precoce da actividade sexual, fracos laços emocionais
20
entre cônjuges, e uniões sexuais e procriação com diferentes parceiros. Adicionalmente, as
crianças são frequentemente criadas por terceiros, longe de casa, às vezes por períodos de
vários anos, o que possibilita que as mães se mantenham sexualmente atractivas.
Similarmente, os homens competem mais pelas mulheres e os pais envolvem-se menos na
criação das crianças.
Comparadas com as mulheres de países igualmente pobres, as mulheres Africanas
deixam de amamentar os seus filhos mais cedo. Tal permite que a ovulação seja retomada,
pelo que as mães podem conceber novamente, o que se traduz numa taxa de natalidade mais
elevada. Logo que uma criança perfaz um ano de idade, os irmãos e os avós que passam a
tomar conta dela a maior parte do tempo. E à medida que as crianças vão crescendo, elas
procuram as crianças mais velhas para a satisfação de necessidades básicas. Quer na África
Negra, quer nas Caraíbas Negras, assim como nos ghettos das classes baixas (“underclass”)
da América do Norte, bandos de pré-adolescentes e adolescentes são deixados em liberdade
sem qualquer supervisão parental.
Esperança de Vida e Crescimento Populacional
As taxas de mortalidade reflectem o mesmo padrão de diferenças raciais. Os Negros
sofrem mais de doenças e têm uma taxa de mortalidade mais elevada qualquer que seja a
idade considerada. Os Orientais tem a taxa de mortalidade mais baixa e uma esperança de
vida superior aos Brancos de 2 anos, em média, quase o mesmo tempo de esperança de vida a
mais que os Brancos têm em relação aos Negros.
Os bebés Negros americanos tem 2 vezes maior probabilidade de morrerem durante a
infância do que os bebés Brancos americanos. Famílias monoparentais, pobreza ou falta de
educação não são, no entanto, as únicas causas. Um estudo que incidiu sobre pessoas
licenciadas e que dispõem de acesso a bons cuidados médicos revelou que, mesmo assim, a
taxa de mortalidade das crianças Negras é quase o dobro da das crianças Brancas.
As diferenças na taxa de mortalidade continuam na idade adulta. Num estudo
realizado pela Marinha Norte-Americana, as taxas de mortalidade dos Negros são as mais
elevadas no que respeita a mortes por acidente ou mortes violentas, quaisquer que sejam as
causas. Um outro estudo revelou que os Negros têm taxas de mortalidade mais elevados por
acidentes de viação.
Este é um padrão global. Países do Extremo-Oriente como o Japão ou Singapura tem
taxas de mortalidade mais baixas do que os países europeus, assim como os países da Europa
tem taxas de mortalidade mais baixas do que os países da África ou das Caraíbas Negras. No
que se refere à taxa de suicídio, o padrão é o inverso. Os países do Extremo-Oriente detêm os
níveis mais elevados com cerca de 15 suicídios por cada 100.000 habitantes. Nos países
europeus a taxa é de 12 por cada 100.000 habitantes, enquanto que nos países da África
Negra e Caraíbas a taxa é a mais baixa de todas com cerca de 4 por 100.000 pessoas.
Uma taxa de natalidade mais alta mais do que compensa uma menor esperança de
vida dos Negros. O crescimento da população africana tem sido um motivo de preocupação,
dado que atinge 3,2% ao ano. A mais alta do mundo! Na Sul da Ásia e na América Latina, as
taxas de crescimento de 2,1 % e 2,5% permitiram uma redução no crescimento da população
desde 1960. Nos EUA, em média cada mulher americana terá cerca de 14 descendentes
incluindo filhos, netos e bisnetos. Uma mulher africana média terá por sua vez 258
descendentes! A população do continente africano representava cerca de 9% da população
mundial em 1950. Apesar da SIDA, guerras, epidemias, secas e fome, a África cresceu ao
ponto de conter hoje já 12% da população mundial.
21
Conclusão
O padrão de três vias das diferenças raciais é válido para as taxas de crescimento
populacional, esperança de vida, personalidade, funcionamento da família, criminalidade e
capacidade de organização social. Os bebés Negros têm uma taxa de maturidade mais rápida
do que os bebés Brancos, os bebés Orientais têm uma taxa de maturidade mais lenta do que
os bebés Brancos. Constata-se o mesmo padrão no que concerne à maturidade sexual, filhos
fora do casamento e até mesmo na violência sobre crianças. Em qualquer parte do Mundo os
Negros têm as mais altas taxas de criminalidade, os Orientais a mais baixa, os Brancos uma
posição intermédia. O mesmo padrão é válido no respeitante à personalidade. Os Negros são
os mais extrovertidos (“outgoing”) e aqueles que têm a mais alta auto-estima. Os Orientais
são os que apresentam maior disponibilidade para adiar a satisfação, Os Negros os menos e
os Brancos situam-se entre os dois. Os Negros são os que morrem mais cedo, seguem-se os
Brancos e os Orientais por último, mesmo quando todos têm acesso a boa assistência médica.
O padrão racial de 3 vias mantêm-se válido desde o berço ao túmulo.
Leitura Adicionais
Herman-Giddens, M. E. and others (1997). Secondary Sexual characteristics and
menses in young girls seen in the in the office practice. Pediatricas, 99, 505-512.
Rushton, J. P. (1995). Race and crime: International data for 1989-1990. Psychological
Reports,76, 307-312.
22
3
Sexo, Hormonas e Sida
Existem diferenças raciais no comportamento sexual. As
raças diferem na frequência com que sentem desejo de praticar
relações sexuais. Tal afecta as taxas de incidência das doenças
sexualmente transmitidas. Em todos os casos os Orientais são
os menos activos sexualmente, os Negros os mais activos e os
Brancos situam-se a meio As raças também diferem quanto ao
número de gémeos e de nascimentos múltiplos, nos níveis
hormonais, nas atitudes sexuais e até na sua anatomia sexual.
As raças diferem quanto aos níveis de hormonas sexuais. Os Negros possuem os
níveis hormonais mais elevados e os Orientais os mais baixos. Talvez isto explique porque é
que as mulheres Negras sofrem do Síndroma Pré- Menstrual (PMS) com a maior frequência
e as Orientais com a menor.
As raças também diferem quanto aos níveis de testosterona o que ajuda a explicar o
comportamento dos homens. Num estudo efectuado em estudantes universitários, observouse
que os níveis de testosterona eram 10% a 20% mais elevados nos Negros do que nos
Brancos. Numa amostra de uma faixa etária mais velha, constituída por veteranos das forças
armadas americanas, os Negros tinham níveis mais elevados que os brancos em cerca de 3%
(ver o número de 1992 da Steroids). Num estudo com estudantes universitários, os
Americanos Negros tinham níveis 10 a 15% mais altos que os brancos. Os Japoneses (no
Japão) tinham níveis ainda mais baixos.
A testosterona actua como interruptor principal. Ela afecta coisas como o conceito de
si próprio (“self-concept”), a agressão, o altruísmo, a criminalidade e a sexualidade, não
apenas nos homens, mas também nas mulheres. A testosterona também controla a massa
muscular e a alteração da voz na adolescência.
Comportamento Sexual e Atitudes
Os Negros tornam-se sexualmente activos mais cedo do que os Brancos. Estes, por
seu turno, tornam-se sexualmente activos mais cedo do que os Asiáticos. Inquéritos feitos
pela Organização Mundial de Saúde mostram-nos que o padrão racial de três vias se mantém
válido globalmente. Inquéritos nacionais efectuados na Grã-Bretanha e nos Estados Unidos
revelam-nos os mesmos resultados.
Um estudo efectuado em Los Angeles e incidindo sobre estudantes do ensino
secundário, mostrou que a idade em que ocorre a primeira experiência sexual nos Orientais
foi de 16,4 anos, de 14,4 para os Negros, situando-se os Brancos no meio. A percentagem de
estudantes já sexualmente activos era de 32% para os Orientais e de 81% para os Negros. De
novo, os Brancos quedam-se entre as duas outras raças. Um estudo canadiano revela que os
Orientais são mais controlados (“restrained”), mesmo nas fantasias e masturbação. Os
Orientais nascidos no Canadá eram tão controlados como os recentes imigrantes asiáticos.
Em todo o mundo, a actividade sexual entre casais segue o mesmo padrão racial de
três vias. Um inquérito feito em 1951, perguntava às pessoas qual a frequência com que
tinham sexo. Os habitantes das Ilhas do Pacífico e os índios americanos informaram que a
frequência era de 1-4 vezes por semana, os Brancos norte-americanos 2-4 vezes por semana,
enquanto que os Africanos praticavam sexo 3-10 vezes por semana. Inquéritos feitos
posteriormente confirmaram estes resultados. A média de frequência semanal de coitos para
23
casais de vinte anos é de 2,5 vezes por semana para os japoneses e chineses na Ásia. É de
quatro vezes para os americanos Brancos. Para os americanos Negros é de 5.
As diferenças raciais são também visíveis na permissividade sexual, no interesse pelo
sexo e até mesmo nos níveis de culpabilidade sexual. Num estudo, três gerações de japoneses
americanos e de estudantes japoneses no Japão mostraram que estes têm menos interesse pelo
sexo do que os estudantes europeus. No entanto, qualquer destas gerações de japonesesamericanos
possuía mais sentimentos de culpabilidade sexual (“sex guilt”) do que os
americanos Brancos com a mesma idade. Outro estudo mostrou que os homens e mulheres
britânicos têm fantasias sexuais com uma frequência três vezes superior à dos homens e
mulheres japoneses. Os Orientais foram os que tinham mais tendência a considerar que o
sexo tem um efeito enfraquecedor. Os Negros tinham relações sexuais casuais mais
frequentemente e mostravam menos preocupação por esse facto do que os Brancos.
Psicologia Sexual e Anatomia
As taxas de ovulação média diferem entre as raças, assim como a frequência com que
surgem gémeos. As mulheres Negras tendem a ter ciclos menstruais mais pequenos do que as
mulheres Brancas. Frequentemente produzem dois óvulos num ciclo. Isto torna-as mais
férteis.
A taxa de gémeos provenientes de dois óvulos é menor do que 4 em cada 1000
nascimentos para os Orientais. É de 8 para os Brancos, mas para os Negros é de 16, ou mais.
Triplos e quádruplos são muito raros em todos os grupos raciais, mas mostram a mesma
ordem de três componentes – Os Negros têm um maior número, depois vêm os Brancos e
finalmente os Orientais.
Desde o século VIII até ao século XVI, a literatura Arábica-Islâmica transmitia a
imagem de que os Negros Africanos, homens e mulheres, tinham uma maior potência sexual
e maiores órgãos. Os antropólogos europeus do século XIX informaram-nos da posição dos
órgãos genitais femininos (Orientais na posição mais alta, as Negras no mais baixo, Brancas
numa posição intermédia) e o ângulo da erecção masculina (paralelo ao corpo nos Orientais,
em ângulo recto nos Negros). Também alegaram que eram os Orientais que possuíam as
características sexuais secundárias menos desenvolvidas (músculos visíveis, nádegas e seios),
e os Negros o grupo que as possuíam mais desenvolvidas. Outros antropólogos dessa época
constataram que as pessoas mestiças tendiam a situar-se no meio.
Será que devemos levar a sério estas crónicas antigas, feitas por estrangeiros sobre um
assunto tão sensível? Dados contemporâneos parecem confirmar estas observações antigas.
Por esse mundo fora, as agências responsáveis pela saúde pública fornecem preservativos
gratuitamente para tentar abrandar o crescimento da epidemia da SIDA e ajudar a salvar
vidas. Um tamanho de preservativo inadequado pode fazer com que este não seja utilizado ou
seja ineficaz se o for e, por esse motivo, estas mesmas agências tomam em consideração a
dimensão do pénis quando fornecem os preservativos. As orientações da Organização
Mundial de Saúde especificam preservativos com uma largura 49 mm para a Ásia, de 52 mm
para a América do Norte e Europa e 53 mm para a África. A China está actualmente a
fabricar os seus próprios preservativos com 49 mm.
As diferenças raciais quanto ao tamanho dos testículos também foram medidas
(asiáticos = 9 gramas, europeus = 21 gramas). Este número não se deve somente ao facto de
os europeus possuírem um corpo de dimensão ligeiramente superior. A diferença é
demasiado grande. Num artigo de 1989, publicado na "Nature", a mais difundida revista
britânica sobre ciência, afirma-se que a diferença de tamanho dos testículos poderá significar
que os Brancos produzem duas vezes mais esperma por dia dos que os Orientais. Até ao
momento não temos informação acerca do tamanho relativo dos testículos dos Negros.
24
SIDA e HIV
As diferenças raciais no que concerne ao comportamento sexual têm consequências
na vida quotidiana. Elas afectam as taxas de incidência das doenças sexualmente
transmissíveis. A Organização Mundial de Saúde acompanha a ocorrência das doenças
sexuais, tais como a sífilis, gonorreia, herpes e clamídia. Ela reporta baixos níveis destas
doenças na China e no Japão e altos níveis em África. Os países europeus estão no meio.
O padrão racial dessas doenças também se aplica nos Estados Unidos. Em 1997, a
taxa de sífilis nos Negros era 24 vezes maior que a dos Brancos. A taxa de sífilis para os
Negros era de 22 casos por 100.000 pessoas, enquanto que era de 0,5 casos por 100.000 nos
Brancos e ainda mais baixo nos Orientais. Um recente relatório constatou que 22% das
raparigas dos bairros problemáticos das cidades americanas (na maioria Negras) sofria de
clamídia.
As diferenças raciais também são visíveis na actual crise epidémica da SIDA. Mais de
30 milhões de pessoas em todo o mundo vivem com HIV ou SIDA. Bastante Negros nos
Estados Unidos contraem o HIV através do uso de drogas , no entanto infectam-se mais ainda
pela via sexual. No extremo oposto estão os doentes da China e do Japão que foram
infectados com o vírus da SIDA e que são na sua maioria hemofílicos. Os países europeus
têm taxas intermédias de infecção pelo HIV, a maioria entre homens homossexuais.
O quadro 5 mostra-nos as estimativas mais recentes das taxas de infecção pelo vírus
HIV em várias partes do mundo, a partir das informações das Nações Unidas. O surto
epidémico começou na África Negra no final dos anos 70. Hoje, 23 milhões de adultos vivem
com HIV/SIDA. Mais de cinquenta por cento destes são mulheres. Isto revela-nos que a
transmissão é maioritariamente heterossexual. Actualmente, 8 em cada 100 africanos estão
infectados com o HIV e a epidemia é considerada fora de controlo. Nalgumas áreas do
continente, a taxa de HIV/SIDA atinge os 70%. Na África do Sul, um em cada dez adultos
vive com o HIV.
A taxa de infecção pelo HIV também é elevada nas Caraíbas Negras. Cerca de 2%!
Trinta e três por cento dos casos de SIDA ocorre em mulheres. Esta elevada incidência entre
as mulheres mostra-nos que a expansão deve-se a relações heterossexuais. A elevada taxa de
incidência de HIV numa banda de 2000 milhas entre os países das Caraíbas estende-se da
Bermuda até à Guiana, e parece atingir o valor mais elevado no Haiti com uma taxa próxima
dos 6%. É a área mais infectada fora da África Negra.
Números publicados pelo Centro de Prevenção e Controle de Doenças nos Estados
Unidos mostram-nos que os afro-americanos têm taxas de infecção pelo HIV semelhantes às
dos Negros das Caraíbas e de certas partes da África Negra. Três por cento dos homens
Negros e 1% das mulheres Negras nos Estados Unidos vivem com o HIV (quadro 5). A taxa
para os Brancos americanos é de menos de 0.1%, enquanto que a taxa para os asiáticosamericanos
é inferior a 0,05. As taxas na Europa e no Anel do Pacífico são também baixas. É
óbvio que a SIDA é um problema de saúde pública muito sério para todos os grupos raciais,
mas especialmente para os Africanos e pessoas de origem africana.
25
Quadro 5
Taxas de infecção com HIV/SIDA (%) para pessoas entre
os 15 e os 49 anos em 1999
0.07
0.05
0.57
1.96
0.40
0.20
8.00
2.00
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9
Asiaticos
Asiaticos Americanos
Europeus
Brancos Americanos
Latino Americanos
Nativos da Caraibas
Negros Americanos
Africanos
Fonte: Terceira edição não abreviada de “Raça Evolução e Comportamento.”
Conclusão
O padrão de diferenças raciais de três vias encontra-se nas taxas de nascimentos
múltiplos (gémeos de dois óvulos), níveis hormonais, atitudes sexuais, anatomia sexual,
frequências de relações sexuais, doenças sexualmente transmissíveis (DST's). Tanto nos
homens como nas mulheres os níveis das hormonas sexuais são mais elevados nos Negros e
mais baixos nos Orientais, com os Brancos em posição intermédia. As hormonas sexuais
afectam não somente os nossos corpos, mas também a forma como actuamos e pensamos. Os
Negros são os mais activos sexualmente, têm o maior número de nascimentos múltiplos e
possuem as atitudes mais permissivas. Os Orientais são os menos activos sexualmente e
apresentam menos fantasias sexuais e um maior sentido de culpabilidade sexual. Os Brancos
situam-se no meio. As doenças sexuais são mais comuns nos Negros, menos nos Orientais,
com os Brancos a ficarem entre os dois. A elevada taxa de HIV/SIDA em África, nos Negros
das Caraíbas e nos Negros americanos é alarmante.
Leituras Adicionais
Ellis, L., & Nyborg, H. (1992). Racial/ethnic variations in male testosterone levels: a
probable contributor to group differences in health. Steroids, 57, 72-75.
UNAIDS (1999). AIDS epidemic update: December 1999. United Nations Program on
HIV/AIDS. New York.
26
4
Inteligência e Dimensão do Cérebro
Os testes de QI (quociente de inteligência) medem a
inteligência e prevêem o sucesso na vida real. As raças diferem
quanto à dimensão do cérebro e nos testes de QI. Em média, os
orientais têm maiores cérebros e mais altos QI. Os negros em
média têm os menores, os brancos colocam-se numa posição
intermédia. As diferenças no tamanho dos cérebros explicam as
diferenças de QI quer dentro dos grupos quer entre grupos.
Os psicólogos usam testes de QI a fim de avaliarem o que chamamos de "inteligência"
ou "capacidade mental" . Pessoas mais inteligentes obtêm resultados mais altos nos testes de
QI. As pessoas menos inteligentes têm resultados menos bons. Os testes de QI não são
perfeitos, no entanto eles são úteis e podem dizer-nos muito.
Os testes de QI são concebidos de tal forma que o resultado médio numa amostra
representativa seja 100. O padrão normal vai de não-muito-inteligente (QI cerca de 85 –
“dull”) até brilhante (QI cerca de 115 – “bright”). Um QI de 70 sugere-nos alguma
deficiência, enquanto que QI’s de 130 ou mais indicam-nos os superdotados. A média de QI
nos orientais é de cerca de 106, nos brancos por volta de 100, e o QI dos negros cerca de 85.
Este padrão é verificado em todo o mundo, tendo os negros, em África, um mais baixo QI do
que os negros da América.
O “best seller” de 1994, "The Bell Curve" mostrou-nos como o QI pode prever o
sucesso académico e profissional. Baixos QI predizem abuso infantil, crime e delinquência,
má saúde, propensão para acidentes, geração de crianças fora do casamento, divórcios antes
de decorridos cinco anos de casamento e mesmo o acto de fumar durante a gravidez. Grupos
com QI elevados possuem mais pessoas de capacidades superiores. Enquanto os Orientais
desenvolveram sociedades complexas na Ásia, e os brancos produziram civilizações
complexas na Europa, os africanos não o fizeram.
A diferença entre brancos e negros em termos de QI surge cedo, logo aos três anos de
idade. Se os elementos das raças são seleccionados de forma a estarem no mesmo nível
educacional e de rendimento, o desnível desce apenas 4 pontos QI. Por consequência, as
diferenças entre brancos e negros não são somente devidas a diferenças de classe social. É um
facto menos conhecido que os orientais têm um QI médio mais elevado do que os brancos.
O livro “The Bell Curve” reforçou o resultado obtido pelo psicólogo Britânico
Richard Lynn, cuja compilação de dados obtidos ao longo de 20 anos resultaram num padrão
global dos resultados de QI. Observa-se que os orientais do Anel do Pacífico têm QI entre
100 a 111. Os Brancos da Europa possuem QI de 100 a 103 e os negros em África têm um QI
de cerca de 70 (veja-se o Quadro 6).
A média de QI de 70 para os Negros que vivem em África é a mais baixa até hoje
registada. O teste das Matrizes Progressivas de Raven mede o raciocínio e não a informação
cultural específica. Usando este teste, Kenneth Owen obteve um QI de 70 para africanos
negros de 13 anos que frequentavam o sistema escolar sul-africano. Também o constatou
Fred Zindi, um zimbabueano negro, num estudo feito com jovens de 12-14 anos do seu país.
É interessante sublinhar que os estudantes Mestiços da África do Sul têm um QI de
85, o mesmo que o dos Negros nos Estados Unidos, Grã-Bretanha e Caraíbas. Métodos
genéticos (tais como os utilizados em testes de paternidade) Indicam-nos que estes Mestiços
têm cerca de 25% de antepassados Brancos (25% White Ancestry). Os seus QI situam-se no
meio, entre Negros “puros” (70) e Brancos “puros” (100).
27
Quadro 6
Resultados médios de testes de QI para as várias raças
70
85
100
106
0
20
40
60
80
100
120
Africanos Negros
Americanos
Brancos Asiáticos
Fonte: Terceira edição não abreviada de “Raça Evolução e Comportamento” (pp. P-15 a P-16,
135-137, 278-280).
Testes Culturalmente Isentos
É justo comparar raça e QI? Sim. Em primeiro lugar, os testes de QI prevêem o
sucesso académico e profissional tão bem para os Negros como para os Brancos ou Orientais.
Em segundo lugar, as mesmas diferenças raciais aparecem tanto em testes que foram feitos
para ser culturalmente isentos, como nos testes de QI comuns. Na realidade, os Negros até
obtêm resultados ligeiramente mais altos nos testes de QI comuns do que naqueles que são
“culturalmente isentos”. Este facto está em oposição com a teoria cultural.
Os Negros têm mais sucesso em testes verbais do que em testes não-verbais, e
conseguem melhores resultados em testes de conhecimento escolar do que em testes de
capacidade de raciocínio. Desde o 1º ao 12º ano, a diferença de rendimento escolar entre
Negros e Brancos é a mesma que se observa nos testes de QI. Os Negros classificam-se
mesmo abaixo de grupos ainda mais desfavorecidos, tais como os índios americanos. De
novo isto está em oposição com o que a teoria da cultura prevê.
As diferenças entre Brancos e Negros atingem o máximo em testes de raciocínio e
lógica. Os Negros obtêm os melhores resultados em testes que apelam somente à memória.
Por exemplo, os Negros desempenham quase tão bem como os Brancos nos testes “Foward
Digit Span”, nos quais se pede à pessoa para repetir uma série de dígitos na mesma ordem em
que os ouviram. Os Negros obtêm resultados muito piores do que os Brancos em testes
“Backward Digit Span”, nos quais as pessoas têm de repetir os números na ordem inversa.
Centenas de estudos compilados no livro de Arthur Jensen “The G Factor”, mostram-nos
quão difícil é explicar as diferenças raciais nos testes de QI, apenas a partir de diferenças no
ambiente cultural.
Provavelmente, o tempo de reacção é o mais simples teste mental culturalmente
isento. No teste "odd -man -out", crianças de 9 a 12 anos olham para um conjunto de luzes.
Elas têm que escolher a que acende em primeiro lugar e pressionar o botão que está mais
28
próximo da mesma. O teste é tão fácil que todas as crianças podem fazê-lo em menos de um
segundo. Mesmo aqui as crianças com QI mais altos, são mais rápidas do que aquelas com
um QI mais baixo. Em todo o mundo as crianças Orientais são mais rápidas do que as
Brancas, que por seu turno são mais rápidas do que as crianças Negras.
Inteligência e Dimensão do Cérebro
O meu artigo com C.D. Ankney "Tamanho do Cérebro e Capacidade Cognitiva", no
número de 1996 da revista "Psychonomic Bulletin and Review", abordou toda a pesquisa
publicada sobre este tópico. Incluiu estudos que utilizaram a recente técnica (“state-of-theart”)
conhecida como Imagem por Ressonância Magnética (“Magnetic Resonance Imaging” -
MRI) que nos dá uma muito boa imagem do cérebro humano. Foram feitos oito estudos
destes envolvendo um total de 381 adultos. A correlação em termos gerais entre QI e
dimensão do cérebro medido por MRI é de 0,44. Esta é mais elevada do que a correlação de
0,20 observada em pesquisas anteriores utilizando simples medidas do tamanho da cabeça
(apesar de 0,20 ser significativo). A correlação entre o tamanho do cérebro e o QI de 0,44
obtida por MRI é tão alta como a correlação entre a classe social na qual se nasceu e o QI
quando adulto.
Diferenças Raciais em Tamanho do Cérebro
O Quadro 7 mostra que existem diferenças raciais no tamanho do cérebro. Os
Orientais têm em média mais uma polegada cubica da matéria cerebral do que os brancos que
por sua vez têm em média mais 5 polegadas cubicas do que os negros. Já que uma polegada
cúbica de matéria cerebral contêm milhões de células cerebrais e centenas de milhões de
conexões, as diferenças de tamanho cerebral ajudam-nos a explicar as diferenças raciais em
QI.
O resto deste capitulo documenta o facto de que quatro métodos diferentes de medir o
tamanho do cérebro convergem nos mesmos resultados. Esses métodos são o MRI, pesar o
cérebro na autopsia, medir o volume de crânios vazios e medir o exterior da cabeça. Note que
as diferenças raciais em tamanho do cérebro permanecem mesmo após serem feitos
ajustamentos para compensar diferenças de corpulência.
Imagens por Ressonância Magnética
Um estudo de diferenças raciais no tamanho do cérebro, utilizando MRI foi efectuado
em 100 pessoas na Inglaterra. (Foi publicado na edição de 1994 da “Psychological
Medicine”). Os africanos Negros e nativos das Caraíbas (“West Indians”) tinham em média
cérebros menores do que os Brancos. Infelizmente, o estudo não oferecia muita informação
sobre a idade, sexo e tamanho do corpo das pessoas testadas.
O Peso do Cérebro na Autópsia
No século XIX, o famoso neurologista Paul Broca constatou que os Orientais tinham
cérebros mais pesados e mais volumosos do que os Brancos, e estes, por sua vez, tinham
cérebros mais pesados e volumosos do que os Negros. Broca também descobriu que os
cérebros dos Brancos tinham mais convoluções do que os cérebros dos Negros (quanto mais
convoluções tem a superfície dum cérebro, mais células cerebrais ele pode conter). Os
cérebros dos Brancos têm também lóbulos frontais maiores que são usados no auto-controle e
planeamento.
29
Quadro 7
Volume cerebral médio para as três raças (cm3)
1267
1347
1364
1200
1220
1240
1260
1280
1300
1320
1340
1360
1380
Negros Brancos Orinetais
Fonte: Terceira edição não abreviada de “Raça Evolução e Comportamento” (pp. P-13, 113-
133, 282-284).
No início do século XX, anatomistas reportavam os pesos dos cérebros aquando da
realização de autópsias, em revistas académicas, tais como a "Science" e a "American Journal
of Physical Anthropology". Estes estudos iniciais sublinhavam que o peso dos cérebros dos
japoneses e coreanos eram aproximadamente o mesmo dos europeus, apesar de os orientais
serem mais pequenos e mais magros.
Em 1906, Robert Bean publicou um relatório sobre 150 cérebros de Negros e
Brancos autopsiados, no “American Journal of Anatomy”. O peso dos cérebros variava
segundo o grau de ancestralidade Branca desde casos em que esta era zero (=1157 gramas)
até aos casos em que existia 50% de ancestralidade Branca (=1347 gramas). Ele constatou
que os cérebros dos Negros tinham menos convoluções do que os dos Brancos e possuíam
menos fibras a ligar aos lóbulos frontais.
Muitos outros estudos sucederam-se. Em 1934, Vint anotou os resultados de um
estudo dos pesos dos cérebros de Negros africanos, obtidos durante a autopsia no “Journal of
Anatomy”. Ele descobriu que os cérebros dos africanos eram 10% mais leves do que o dos
Brancos. No número de 1934 da “Science”, Raymond Pearl coligiu os dados existentes de
autópsias efectuadas em soldados Negros e Brancos que tinham morrido na Guerra Civil
Americana (1861-1865). Ele descobriu que os cérebros dos Brancos pesavam mais 100
gramas do que os cérebros dos Negros. E também entre Negros, Pearl descobriu que o peso
do cérebro aumentava de acordo com a percentagem de ascendência branca.
Num artigo de 1970, publicado no” American Journal of Physical Athropology”,
Philip V. Tobias afirmou que todos estes estudos estavam errados. Ele disse que eles
ignoraram factores tais como "sexo, volume do corpo, idade da morte, nutrição durante a
infância, origem da amostra, ocupação e causa da morte". No entanto, quando eu próprio
calculei as médias a todos os dados do artigo de P. Tobias, observei que mesmo assim eles
indicavam que os Orientais e os Brancos têm cérebros mais pesados que os negros. Até
mesmo P. Tobias teve finalmente de admitir que os Orientais têm “milhões” de neurónios
extra quando comparados com os Brancos, e que estes têm “milhões” a mais que os Negros.
Em 1980, a equipa de Kenneth Ho confirmou as diferenças entre Negros e Brancos. O
seu estudo de autopsias foi publicado na “Archives of Pathology and Laboratory Medicine”.
30
Ele evitou os possíveis erros apontados por P. Tobias. Dados para o peso do cérebro obtidos
em primeira mão para 1261 americanos adultos mostraram que os Brancos têm em média
mais 100g de massa cerebral que os Negros. Uma vez que os Negros incluídos nesse estudo
eram de corpulência semelhante aos Brancos , diferenças nas dimensões corporais não
explicam estas diferenças raciais no tamanho do cérebro.
Medindo o Tamanho do Crânio
Outra forma de avaliar o volume cerebral consiste em colocar material de enchimento
no interior de crânios. No século XIX, mais de 1000 crânios foram estudados pelo
antropólogo americano Samuel George Morton. Ele observou que os crânios dos negros são,
em média, 5 polegadas cúbicas mais pequenos que os dos Brancos.
Em 1942, a anatomista Katherine Simmons publicou o resultado dos seus estudos de
mais de 2000 crânios no jornal “Human Biology”. Ela confirmou os resultados anteriores de
Morton reportando que os Brancos têm crânios maiores que os Negros. Como os Negros da
sua amostra eram mais altos que os Brancos, essa diferença nas dimensões médias dos
crânios não pode ser devida a diferenças no tamanho do corpo.
Kenneth Beals e a sua equipa forneceram confirmação adicional destes resultados, na
edição de 1984 da “Current Anthropology”. Eles reportaram os dados obtidos de medições
efectuadas em mais de 20000 crânios de todo o mundo. As dimensões dos crânios variavam
conforme o lugar de origem. Crânios da Ásia Oriental eram 3 polegadas cubicas maiores que
os Europeus, que por sua vez eram 5 polegadas cubicas maiores que os originários de África.
Medição da Cabeça de Sujeitos Vivos
O tamanho do cérebro pode ser estimado a partir das medidas exteriores da cabeça. Os
resultados obtidos desta forma confirmam aqueles obtidos pelo método de encher crânios
com material de enchimento.
Eu relatei (no jornal “Intelligence”, 1992) os resultados de uma amostra de milhares
de militares do exército americano. Mesmo efectuando correcções pelas diferenças de
tamanho corporal, as cabeças dos Orientais tinham dimensões superiores aos Brancos que por
sua vez tinham dimensões superiores aos Negros (Ver quadro 2). Em 1994, eu relatei
(também na “Intelligence”) os resultados de um estudo de centenas de milhares de homens e
mulheres coligido pela “International Labour Office”, em Geneva, Suiça. As dimensões da
cabeça (corrigidas pelo tamanho do corpo) eram maiores para os nativos da Ásia Oriental. Os
Europeus tinham cabeças maiores que os Negros.
Noutro estudo (na edição de 1997 da “Intelligence”), eu escrevi sobre os resultados de
medições efectuadas em 35000 crianças que foram seguidas desde o nascimento até aos 7
anos pelo famoso “Collaborative Perinatal Study”. Logo no nascimento, aos 4 meses, um ano
e sete anos, as crianças Orientais tinham dimensões do crânio superiores às crianças Brancas
que por sua vez tinham dimensões cranianas superiores às crianças Negras (Ver Quadro 2)
Estas diferenças não eram causadas por diferenças no tamanho do corpo, porque as crianças
Negras eram mais altas e mais pesadas do que quer as crianças Brancas quer as crianças
Orientais.
Efectuando um Sumário das Diferenças de Tamanho do Cérebro
O Quadro 7 mostra o tamanho médio do cérebro para as três raças usando todas as
quatro técnicas de medição e também corrigindo (sempre que possível) de forma a compensar
as diferenças de corpulência. Os Orientais obtiveram em média 1364 cm3, os Brancos em
31
média 1347 cm3 e os Negros em média 1267 cm3. Naturalmente que as médias variam de
uma amostra para outra e que existe sobreposição entre as raças. Mas os resultados dos
diferentes métodos em diferentes amostras convergem para o mesmo padrão médio –
Orientais > Brancos > Negros.
Conclusão
Estudos de diferenças raciais no tamanho do cérebro são feitas usando um conjunto de
métodos, incluindo Imagens por Ressonância Magnética (“MRI”). Todos os métodos
produzem o mesmo resultado. Os Orientais têm (em média) os maiores cérebros, os Negros
os mais pequenos e os Brancos situam-se no meio. Estas diferenças no tamanho do cérebro
não são devidas a diferenças de dimensão corporal. Compensando as diferenças de tamanho
corporal ainda se obtêm o mesmo padrão. Este padrão de 3 vias é também válido para o QI
Estas diferenças raciais no tamanho do cérebro significam que os Orientais têm em média
mais 102 milhões de células cerebrais que os Brancos que por sua vez têm cerca de 480
milhões de células cerebrais mais que os Negros. Estas diferenças no tamanho do cérebro
provavelmente explicam as diferenças raciais no QI e nas realizações culturais.
Leituras Adicionais
Jensen, A. R. (1998). The g Factor. Westport, CT: Praeger.
Rushton, J.P. & Ankney, C.D. (1996). Brain size and cognitive ability: Correlations
with age, sex, social class, and race. Psychonomic Bulletin and Review, 3, 21-36
32
5
Genes, Ambiente ou Ambos?
Numerosos estudos revelam-nos que as diferenças
raciais são causadas pela acção simultânea dos genes e do
ambiente. Hereditabilidades, adopções transraciais, pesos
genéticos, regressão à média, tudo nos diz o mesmo. As
adopções entre raças dão-nos algumas das melhores provas de
que os genes causam as diferenças raciais no que respeita ao
QI. Crescer num ambiente familiar da classe média Branca,
não faz baixar o QI médio dos Orientais nem faz aumentar o QI
dos Negros.
Poderá algum factor ambiental explicar todos os dados sobre a rapidez do
desenvolvimento dental, idade da maturidade sexual, volume do cérebro, QI, nível de
testosterona e o número de nascimentos múltiplos? Os genes parecem ser determinantes. Mas
como é que podemos ter a certeza?
Algumas características são claramente hereditárias. Por exemplo, nós sabemos que as
diferenças raciais nas taxas de gestação de gémeos são devidas à hereditariedade e não ao
ambiente. Estudos realizados em crianças Orientais, Brancas e Mestiças no Hawai e de
crianças Brancas, Negras e Mestiças no Brasil mostram que é a raça da mãe e não do pai que
é o factor determinante. Todavia o papel da hereditariedade racial também é encontrada
noutras características.
Estudos Sobre a Hereditabilidade
Hereditabilidade é a fracção da variação de uma característica que é devida aos genes.
Uma hereditabilidade de 1.00 (um) significa que as diferenças são inatas e que o ambiente
não teve qualquer efeito. Uma hereditabilidade de 0.00 (zero) significa que a característica
em questão decorre apenas do ambiente e que os genes não têm qualquer efeito. Uma
hereditabilidade de 0,50 significa que as diferenças provêem de ambos : genes e ambiente.
A hereditabilidade é útil para os criadores de animais. Eles gostam de saber até que
ponto os genes influenciam coisas como, a capacidade de produção de leite, a qualidade da
carne no gado ou seleccionar quais os cães que são mais aptos a caçar e quais os que são
bons com as crianças. Quanto mais alta é a hereditabilidade, maiores são as semelhanças com
os progenitores e as crias. Por outro lado, baixas hereditabilidades significam que factores
ambientais tais como a dieta e a saúde são mais importantes.
No que toca às pessoas, mede-se a hereditabilidade comparando os membros da
família, especialmente os «verdadeiros gémeos» com os «falsos gémeos», crianças adoptadas
com os seus irmãos não-biológicos. «Gémeos verdadeiros» (gémeos monozigóticos)
partilham 100% dos seus genes, enquanto os «falsos gémeos» (gémeos dizigóticos) partilham
somente 50% dos genes, irmãos e irmãs normais também compartilham 50% dos seus genes,
enquanto que as crianças adoptadas não partilham genes. Se os genes são importantes, os
«gémeos verdadeiros» deveriam ser duplamente semelhantes um ao outro quando
comparados com os «falsos gémeos» (gémeos dizigóticos) ou irmãos normais - e de facto
assim são.
Alguns gémeos idênticos são separados no início das suas vidas e crescem separados.
O famoso Estudo sobre os Gémeos de Minnesota, feito por Thomas J.Bouchard e outros,
comparou muitos destes casos (veja-se o Quadro 8).
33
Ainda que tenham crescido em diferentes lares, os «gémeos verdadeiros» (gémeos
monozigóticos) crescem com tendência a tornarem-se muito semelhantes entre si. Eles são
parecidos nas características físicas (como o peso e as impressões digitais) e nas
características comportamentais (como o QI e a personalidade).
Os «gémeos verdadeiros» que crescem em lares diferentes partilham todos os seus
genes, mas não partilham os efeitos do meio familiar em que foram criados. Como se pode
ver no Quadro 8, a hereditariedade explica 97% das diferenças nas impressões digitais e o
ambiente somente 3%. As atitudes sociais estão repartidas em 40% para a hereditariedade e
60% para o ambiente. O QI distribui-se entre 70% para hereditariedade e 30 % para o
ambiente.
Os «gémeos verdadeiros» (gémeos monozigóticos) são frequentemente tão iguais que
nem mesmo os amigos mais chegados os conseguem diferenciar. Apesar de os gémeos do
Projecto Minnesota terem vidas separadas, eles partilhavam muitos gostos e tendiam a não
gostar das mesmas coisas. Frequentemente tinham os mesmos passatempos (hobbies),
apreciavam o mesmo tipo de música, comida e roupas. As suas formas de estar e gestos eram,
frequentemente, os mesmos. Os gémeos eram muito parecidos na idade em que se casavam (e
algumas vezes quando se divorciavam) e no tipo de emprego que escolhiam. Eles até davam
nomes semelhantes aos seus filhos e animais de estimação.
Um destes pares, os "gémeos Jim", foram adoptados ainda crianças por duas famílias
diferentes da classe trabalhadora. No entanto, eles marcaram as suas vidas com um rasto de
nomes parecidos. Ambos chamaram “Toy” ao seu animal de estimação de infância. Ambos
casaram-se e divorciaram-se com mulheres chamadas Linda e mais tarde voltaram a casar-se
com mulheres chamadas Betty. Um dos gémeos chamou o seu filho de James Allen, o outro
chamou o seu filho de James Alan.
Um outro par de gémeos separados tinha como característica o facto de desatarem a
rir ao mínimo pretexto. Cada um dos gémeos disse que os seus pais adoptivos eram muito
sérios e reservados. Cada um deles afirmou que nunca havia encontrado alguém que risse
com tanta facilidade até encontrar o seu irmão gémeo.
A hereditariedade também afecta a conduta sexual. A idade da nossa primeira
experiência sexual, a periodicidade da actividade sexual e o número total de parceiros sexuais
todos têm hereditabilidades de 50%. Assim como a probabilidade de nos divorciarmos.
Vários estudos constataram que a homossexualidade, lesbianismo e outras orientações
sexuais são 50% genéticas.
Os estudos sobre os gémeos mostram que mesmo as atitudes sociais têm uma origem
parcialmente genética. Um estudo australiano que teve por base 4.000 pares de gémeos
verificou que existe uma influência genética em questões particulares no âmbito político, tais
como: pena de morte, aborto e imigração.
Também se observa que as tendências para o crime têm uma componente hereditária.
Em cerca de 50% dos «gémeos verdadeiros» (gémeos monozigóticos) com cadastro criminal,
o outro irmão gémeo também tinha cadastro criminal, o que apenas acontecia com 25% dos
“falsos gémeos”.
Os genes influenciam a predisposição para ajudar os outros e a agressão. Um estudo
extenso, envolvendo gémeos Britânicos descobriu que o desejo de ajudar ou agredir os outros
tem uma hereditabilidade de cerca de 50%. Para os homens, envolver-se em lutas, usar armas,
estar envolvido em incidentes dom agentes da polícia todos têm uma hereditabilidade de
50%.
34
Quadro 8
Similitude entre Gémeos Idênticos criados separadamente
40
50
70
90
97
0
20
40
60
80
100
120
Atitudes
Sociais
Personalidade Q.I. Ondas
Cerebrais
Impressões
Digitais
% Genéticas
Fonte: Terceira edição não abreviada de “Raça Evolução e Comportamento” (pp. 45-47).
O meu artigo, na edição de 1989 da “Behavioral and Brain Sciences”, mostra que as
pessoas com quem casamos e quem escolhemos para amigos é também em parte genética.
Quando os grupos sanguíneos e as hereditabilidades de amigos e cônjuges são comparados,
descobrimos que as pessoas escolhem parceiros geneticamente semelhantes a si. A tendência
para o semelhante atrair semelhante está enraizada nos genes.
Estudos de Adopção
Uma boa verificação dos estudos efectuados com gémeos veio dos estudos de
adopções. Um estudo dinamarquês (publicado no numero de 1984 da “Science”) examinou
14427 crianças separadas à nascença dos seus pais biológicos. A probabilidade dos rapazes
terem cadastro criminal era maior quando os seus pais biológicos também o tinham, do que
quando isto acontecia com os pais adoptivos. Embora tenham sido criados em casas
diferentes, 20% dos irmãos e 13% dos meio-irmãos tinham registos criminais semelhantes.
Apenas 9% dos rapazes sem relação de parentesco criados na mesma casa tinham
simultaneamente cadastro.
O “Colorado Adoption Project” descobriu que a influência dos genes aumenta à
medida que envelhecemos. Entre as idades de 3 e 16 anos, as crianças tornaram-se
progressivamente mais semelhantes aos seus progenitores em altura, peso e QI. Pela idade de
16 anos as crianças adoptadas já não se assemelhavam às pessoas que as criaram. A
hereditabilidade da altura, do peso e do QI na infância são todos de cerca de 30%. Pela
adolescência, ela já é de 50% e na idade adulta de 80%. Assim, à medida que as crianças
crescem, o ambiente domestico vai tendo cada vez menos impacto, e os genes vão tendo cada
vez mais, exactamente o inverso do que a teoria cultural prediz.
Raça e Hereditabilidade
Pode a hereditabilidade dizer-nos algo sobre as diferenças entre as raças? Sim, e
muito! Os estudos mostram-nos que quando uma determinada hereditabilidade é alta nos
35
Brancos, ela também alta nos Orientais e nos Negros. Quando é baixa nos Brancos, ela
também é baixa nos Orientais e nos Negros. Por exemplo, a hereditabilidade do QI é de cerca
de 50% para Negros, Orientais e outros grupos , tal como o é para os Brancos. Por isso existe
uma base genética para a inteligência em todas as 3 raças.
Um estudo utilizou o “Armed Services Vocational Aptitude Battery” (ASVAB),
usado para muitos homens e mulheres que pretendem ingressar nas forças armadas. Este
estudo descobriu que em todas as 3 raças a similitude entre irmãos era a mesma. A influencia
genética dos genes no QI é semelhante para Orientais, Brancos e Negros. Não existe nenhum
factor especial, como o legado da escravatura ou o racismo Branco, que faça com que as
influências culturais sejam mais fortes numa raça do que noutra.
Estudos sobre Adopções Trans-raciais
A melhor prova para explicar que as diferenças de QI têm uma base genética resulta
dos estudos sobre adopções trans-raciais em crianças Orientais, crianças Negras e crianças
Mestiças. Todas estas crianças foram adoptadas em tenra idade por pais Brancos e foram
criadas nestas famílias Brancas da classe média.
Um estudo trans-racial de adopção muito conhecido é o do “Minnesota Project” de
Sandra Scarr. Os adoptados eram bebés Brancos, Negros e Mestiços (de pais Brancos e
Negros). As crianças realizaram testes de QI quando fizeram 7 anos de idade e novamente
aos 17 anos.
No seu relatório inicial, os autores pensavam que o seu estudo provaria que um bom
lar poderia aumentar o QI das crianças Negras. Aos 7 anos de idade o seu QI era de 97, muito
acima da média dos Negros que é de 85 e quase igual à média dos Brancos que é de 100.
Todavia, quando as crianças voltaram a fazer os testes de QI aos 17 anos os resultados
contavam uma outra história (publicado na edição de 1992 da revista “Intelligence” ).
Aos 7 anos de idade, as crianças adoptadas Negras, Mestiças e Brancas, tinham todas
resultados de QI mais elevados do que a média dos grupos raciais a que pertenciam. Terem
crescido num bom ambiente familiar tinha ajudado todos. Mesmo assim, o padrão racial era
tal e qual o previsto pela teoria genética e não pela teoria cultural. As crianças Negras
educadas nesses bons ambientes familiares tinham, em média, um QI de 97, as crianças
Mestiças um QI de 109 e as crianças Brancas um QI de 112.
As provas a favor da teoria genética tornaram-se ainda mais evidentes à medida que as
crianças cresceram. Aos 17 anos de idade, o QI das crianças adoptadas aproximou-se da
média do QI dos respectivos grupos raciais. Assim, aos 17 anos de idade, as crianças Brancas
adoptadas tinham um QI de cerca de 106, as crianças Mestiças adoptadas um QI de cerca de
99 e as crianças Negras adoptadas um QI de cerca de 89. Os resultados dos testes de QI não
são a única prova neste relatório. A performance académica, as suas classificações dentro das
turmas (“class ranks”), e os testes de aptidão evidenciaram esse mesmo padrão.
Quando Sandra Scarr obteve os resultados do seu relatório de acompanhamento aos
17 anos de idade, mudou de opinião acerca da causa pela qual os Brancos e os Negros
diferem. Ela escreveu « os adoptados provenientes de ambos os pais Afro-Americanos
revelaram um QI que não era especialmente superior aos das crianças Negras que cresceram
em famílias Negras .» Crescer numa família Branca da classe média produz pouco ou
nenhum aumento duradouro no QI das crianças Negras.
Alguns psicólogos discordaram dela. Argumentaram que foram os "efeitos de
expectativa", e não os gene,s que explicaram o padrão obtido. Argumentaram que as crianças
Brancas e Negras não foram tratadas da mesma maneira. Mesmo que os pais tenham tratado
bem as crianças Negras adoptadas, as escolas, os professores e a sociedade no seu conjunto
discriminam contra as crianças Negras o que afectaria o seu QI. Porque nós esperamos que as
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crianças Negras sejam medíocres na escola elas vivem de acordo com as nossas baixas
expectativas.
Haverá alguma forma de decidir entre a teoria genética e a teoria da expectativa?
Sim, existe. Uma análise especial do estudo Scarr compara os pais que acreditavam que
tinham adoptado um bebé Negro quando na realidade tinham adoptado um bebé Mestiço. O
QI médio destas crianças Mestiças era idêntico ao das outras crianças Mestiças adoptadas e
superior ao das crianças Negras adoptadas. Este facto também se aplicava aos casos das
crianças que os pais adoptivos pensavam serem Mestiças quando na realidade eram crianças
filhas de pais Negros.
O Quadro 9 resume os resultados em crianças Orientais adoptadas por casais Brancos
da classe média. As crianças coreanas e vietnamitas de origem humilde, muitas delas
encontradas mal nutridas foram adoptadas por famílias de americanos Brancos e de famílias
belgas. Quando cresceram evidenciaram-se nos resultados escolares. Os QI das crianças
Orientais adoptadas eram 10 pontos mais altos do que a média nacional dos países onde
cresceram. A adopção trans-racial não faz aumentar ou diminuir o QI. O modelo padrão de 3
vias relativo às diferenças raciais permanece intacto.
O “Minnesota Tranracial Adoption Study” também revelou que existem diferenças
raciais no que toca à personalidade. Os jovens Negros de 17 anos são mais activos e
desordeiros do que um jovem Branco de 17 anos. As crianças coreanas criadas em famílias de
Americanos Brancos são mais sossegadas e menos activas do que as crianças Brancas.
Quadro 9
QI’s de Crianças Adoptadas de Várias Raças Após Terem Sido Criadas em Lares de
Brancos de Classe Média. (Média dos resultados nas idades de 7 e 17 anos).
93
104 109 112
0
20
40
60
80
100
120
Negro de país
biológicos
Mestiço (Branco-
Negro) Pais
Biologicos
Branco Pais
Biologicos
Asiatico Pais
Biologicos
QI
Fonte: Terceira edição não abreviada de “Raça Evolução e Comportamento” (pp. 187-194).
As Hereditabilidades Predizem as Diferenças Raciais
Existem outras formas de testar a influência dos genes e do ambiente nas diferenças
raciais no que respeita ao QI. Alguns itens dos testes possuem uma mais alta hereditabilidade,
i.e. estão mais dependentes de hereditariedade do os outros itens. Se os genes são
responsáveis pelas diferenças de QI entre Negros e Brancos, então os Negros e Brancos
também deveriam diferenciar-se nos itens com maior componente hereditária. O livro de
Arthur Jensen, publicado em 1998, "The g Factor" revela-nos que na realidade, as diferenças
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raciais são maiores nos testes com maior predominância do factor hereditário, inclusive nas
crianças que mal começam a andar (“toddlers”).
A depressão consanguínea (“Inbreeding Depression”) permite também testar o facto
de os genes explicarem as diferenças entre Brancos e Negros. Ela ocorre quando os genes
recessivos nocivos se combinam entre si e provocam uma diminuição na altura, no estado de
saúde e no QI. A depressão consanguínea é mais provável quando as crianças nascem de
relações de parentesco, como, por exemplo, entre primos. A maioria dos testes de QI são
realizados a partir de sub-testes tais como: vocabulário, memória e capacidade de raciocínio
lógico.
Os filhos de pais que são primos entre si têm um menor QI do que as outras crianças,
e os seus resultados são piores em alguns dos sub-testes de QI do que nos outros. Quanto
mais a depressão consanguínea afecta um sub-teste, mais ficamos a saber que os genes
afectam o desempenho nesse sub-teste. Consequentemente, a teoria genética prediz que os
testes que mostram de forma mais clara a depressão consanguínea são também os testes em
que deveriam ser mais evidentes as diferenças entre Brancos e Negros.
Num estudo publicado em 1989 pela revista “Intelligence”, observei em que medida a
depressão consanguínea afectava os resultados de 11 sub-testes de um conhecido teste de QI
incidindo sobre casamentos entre primos ocorridos no Japão. Em seguida, comparei os subtestes
que mais salientavam a ocorrência da depressão consanguínea com os sub-testes que
nos EUA mais evidenciam as diferenças raciais entre Negros e Brancos. Os sub-testes que
mais fazem sobressair o efeito da depressão consanguínea são também os mesmos que
melhor mostram as diferenças entre Negros e Brancos. Considerando que os dados da
depressão consanguínea provêem de um estudo efectuado sobre o casamento entre primos no
Japão, as diferenças culturais entre Brancos e Negros nos EUA não podem explicar porque é
os Negros teriam mais dificuldades com alguns dos sub-testes de QI.
Regressão em Relação à Média
A Regressão em relação à Média fornece-nos um outro meio de testar se as
diferenças raciais têm uma base genética. Os filhos de pais muito altos são mais altos que a
média. Contudo são mais baixos que os seus pais e estão mais próximos da média da sua
própria raça. Da mesma maneira, os filhos de pais muitos baixos são mais baixos do que a
média, mas mais altos do que os seus pais. Esta é a chamada Lei de Regressão em Relação à
Média. Ela não é somente verdadeira para a altura, mas também para o QI. A maioria das
características físicas e psicológicas evidenciam algum efeito de regressão.
A Regressão em Relação à Média sucede quando pessoas muito altas (ou com elevado
QI), procriam e transmitem apenas parte, mas não a totalidade dos seus genes excepcionais
aos seus descendentes. O mesmo sucede com as pessoas muito baixas (ou de baixo QI). É
como lançar um par de dados e saírem dois 6 ou dois 2. As probabilidades são de que num
próximo lançamento, obter-se-á um valor que não é tão alto ou tão baixo.
Aqui se pode ver o porquê da regressão ser tão importante para os nossos estudos.
Porque os Brancos e Negros são oriundos de raças distintas têm muitos genes diferentes. A
Lei da Regressão prevê que, para uma determinada característica influenciada pela
hereditariedade, as medições dessa mesma característica apresentarão resultados que se irão
aproximando da média do grupo. A Lei da Regressão prevê que nos EUA, crianças Negras
cujos pais têm um QI de 115, regressarão à média dos afro-americanos que é de 85, enquanto
que as crianças Brancas com pais com QI de 115 regressarão á média dos Brancos que é de
100.
A Lei também se aplica no lado inverso da escala. As crianças Negras com pais de QI
de 70 tendem a subir na direcção da média de QI de 85 dos Negros, mas as crianças Brancas
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com pais com um QI de 70 tenderão a atingir a média dos Brancos que é um QI de 100.
Quando testamos estas previsões com o que acontece entre pais e filhos observamos que são
verdadeiras.
A Lei da Regressão à Média também é válida entre irmãos. Assim, em crianças
Negras e Brancas escolhidas de forma a ambas terem um QI de 120, os respectivos irmãos
demonstram níveis diferentes de Regressão à Média. Os irmãos das referidas crianças Negras
tendem a regressar em direcção a um QI de 85, enquanto que os irmãos das crianças Brancas
tendem a regredir para um QI de 100. Em relação ao outro extremo da escala, o inverso
também é verdadeiro. Crianças Brancas e Negras que coincidam num QI de 70 têm irmãos
que regridem de forma diferente. Os irmãos das crianças Negras tendem a alcançar uma
média de 85, enquanto que os irmãos da crianças Brancas tendem a atingir a média de 100.
A Lei da Regressão à Média explica também um outro resultado curioso. Crianças
Negras nascidas de pais ricos tem QI que são 2 a 4 pontos inferiores aos das crianças Brancas
filhas de pais pobres. Os pais Negros com elevado QI não conseguiram transmitir a
vantagem do respectivo QI aos seus filhos, mesmo considerando que lhes deram boa
alimentação, boa assistência médica e escolas de qualidade. Somente a combinação de genes
e do ambiente permite uma explicação completa.
Conclusão
Os genes desempenham um papel muito importante no QI, na personalidade, nas
atitudes e em outros comportamentos. Tal é inteiramente verdade seja para os Orientais,
Brancos ou Negros. Os estudos de adopção trans-racial (em que crianças de uma determinada
raça são adoptados e educados por pais de outra raça), os estudos sobre a regressão para o
nível médio (que compara pais e irmãos de grupos raciais diferentes) e os estudos sobre a
influência da depressão consanguínea ( que estudam os filhos de pais aparentados entre si por
laços de sangue) fornecem a prova de que os genes são responsáveis pela diferenças entre as
raças, em termos de QI e de personalidade. Nenhuma teoria puramente cultural pode explicar
estes resultados, os quais não só podem ser explicados mas também previstos pela teoria
genética.
Leituras Adicionais
Jensen, A. R. (1998). The g Factor. Wesport, CT: Praeger
Weinberg, R. A., Scarr, S., & Waldman, I. D. (1992) The Minnesota Transracial
Adoption Study: A follow-up of IQ test performance at adolescence. Intelligence, 16,
117-135
39
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Teoria da História da Vida
A teoria r-K das histórias da vida explica globalmente o
padrão de três vias das diferenças raciais. A estratégia r
significa ser sexualmente muito activo, ter muitos descendentes.
A estratégia K significa ter menos descendentes, mas em
contrapartida dar-lhes mais atenção. Os humanos são, de entre
todas as espécies, a que usa de forma mais extrema a estratégia
K. Entre os humanos, os Orientais são os que seguem mais a
estratégia K, os Negros os que seguem mais a estratégia r e os
Brancos ficam numa posição intermédia.
Os capítulos anteriores mostraram que existem importantes diferenças raciais
relativamente à dimensão do cérebro, níveis hormonais, até mesmo no desenvolvimento
ósseo e dental, assim como no comportamento sexual, agressividade e criminalidade. O
padrão de três vias, no qual as raças diferem, Orientais num extremo, Negros no outro e os
Brancos no meio, é válido no mundo inteiro. Um olhar sobre a história mostra que as
diferenças raciais que observamos hoje também eram visíveis no passado.
Porque é que as raças diferem? É evidente que a pobreza, nutrição e outros factores
culturais são razões importantes. Mas também o são os genes. A teoria cultural por si só não
pode explicar todas as observações.
A Teoria r-K da História da Vida (“r-K Life History Theory”)
E. O. Wilson, biólogo da Universidade de Harvard, foi o primeiro a usar a designação
de Teoria r-K da História da Vida. Ele usou-a para explicar as variações populacionais em
plantas e animais. Eu apliquei-a às raças humanas.
Uma história de vida (“life-history”) é um conjunto de características mediadas pelos
genes e que evoluíram em conjunto para fazer face aos desafios da vida - sobrevivência,
crescimento e reprodução. Para os nossos propósitos, r é um termo que na equação de
Wilson designa a taxa natural de reprodução (o número de descendentes). O símbolo K
designa a quantidade de cuidados que os progenitores dispensam para assegurar que os seus
descendentes sobreviverão. As plantas e os animais têm diferentes estratégias de histórias de
vida. Umas são mais r outras são relativamente mais K.
Os estrategas r e K diferem quanto ao número de óvulos que produzem. Os estratégas
r são como metralhadoras. Disparam tantos tiros que pelo menos um acabará por acertar no
alvo. Os estrategas r produzem muitos óvulos e esperma, acasalam e reproduzem-se
frequentemente. Os estrategas K, pelo seu lado, são como atiradores especiais (“snipers”).
Muito tempo e esforço concentrado apenas em poucos, mas bem colocados disparos. Os
estrategas K despendem muita atenção aos seus descendentes. Trabalham em conjunto para
obterem alimentação e abrigo, ajudam os seus parentes e tem um sistema social complexo. É
por isso que os estrategas K precisam de uma sistema nervosos mais complexo e um cérebro
maior, mas produzem menos óvulos e esperma.
Esta lei básica da evolução estabelece a ligação entre a estratégia reprodutiva e a
inteligência e desenvolvimento de cérebro. Quanto menor for a complexidade do cérebro de
um animal, maior será a sua taxa de reprodução. Quanto maior for o cérebro do animal,
maior será o tempo para atingir a maturidade sexual e menor o número de descendentes que
produz (vide Quadro 10). As ostras, por exemplo têm um sistema nervoso tão simples que
lhes falta um verdadeiro cérebro. Compensam com a produção de 500 milhões de ovos por
40
ano. Em contraste, os chimpanzés tem grandes cérebros, mas dão à luz uma única cria
aproximadamente de 4 em 4 anos.
Em diferentes espécies de plantas e de animais encontramos um padrão consistente
entre 2 variáveis: inteligência e taxa de reprodução. O número de descendentes, o espaço de
tempo entre nascimentos, a quantidade de cuidados dada pelos pais, a mortalidade infantil, a
velocidade de maturação, a esperança de vida, até mesmo a organização social, altruísmo e
dimensão do cérebro são elementos que encaixam entre si como as peças de um puzzle. O
puzzle completo forma um quadro a que os biólogos chamam de Estratégia r-K de História de
Vida.
A história de vida do tipo r envolve taxas mais altas de reprodução, enquanto que a
estratégia do tipo K requer grande atenção parental e o uso de atributos mentais. Dado que
cérebros grandes precisam de mais tempo para se desenvolverem todos os estádios de
desenvolvimento são também mais lentos.
O período de gestação dos primatas dotados de pequenos cérebros (como os lémures
ou os macacos) é de 18 semanas. Mas para todos os primatas com grandes cérebros ( como os
chimpanzés ou os gorilas) o prazo é de 33 semanas. Alguns macacos tem a sua primeira
gravidez com a idade de 9 meses. Gorilas, que tem cérebros maiores e mais inteligência, tem
a sua primeira gravidez aos 10 anos.
Quadro 10
A Escala r-K Estratégias Reproductivas:
Produção de Ovos versus Cuidados Paternais
As ostras são um exemplo de uma estratégia muito r. Elas produzem 500 milhões de ovos
fertilizados por ano e não dispensam qualquer protecção paternal. Os grandes primatas são um
exemplo de uma estratégia muito K. Eles produzem um filho cada seis ou sete anos mas dispensamlhe
muita protecção paternal.
Fonte: Terceira edição não abreviada de “Raça Evolução e Comportamento” (p. 202).
Os macacos nascem com um cérebro com quase 100% do tamanho do cérebro de
adulto, enquanto que os chimpanzés e gorilas nascem com cerca de 60% do tamanho do
cérebro de adulto. Os bebés humanos nascem com um cérebro que é cerca de 30% do
tamanho do cérebro de adulto. Nos primeiros meses de vida os macacos têm um melhor
desempenho nos testes de comportamento motor e sensorial do que os chimpanzés e gorilas.
E os bebés de chimpanzés e gorilas por sua vez, são melhores do que os bebés humanos
nestas tarefas. A relação r-K é verdadeira para diferentes espécies e também se aplica aos
humanos.
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Quadro 11
Algumas diferenças em termos de História de Vida
entre Estrategas r e Estratégas-K
Estratéga-r Estratéga-K
Características Familiares
Ninhadas numerosas Ninhadas pequenas
Pequeno intervalo entre nascimentos Grande intervalo entre nascimentos
Muitos descendentes Poucos Descendentes
Grande mortalidade infantil Pequena mortalidade infantil
Pouco cuidado paternal Muito cuidado paternal
Características Individuais
Maturação rápida Maturação lenta
Inicio cedo da reprodução sexual Reprodução sexual tardia
Vida breve Vida longa
Grande esforço reprodutivo Pequeno esforço reprodutivo
Grande utilização de energia Eficiente utilização de energia
Cérebros mais pequenos Cérebros maiores
Características Populacionais
Exploradores Oportunistas Exploradores consistentes
Colonizadores dispersos Ocupantes estáveis
Tamanho da população variável Tamanho da população estável
Fraca competição Forte competição
Características do sistema social
Baixo nível de organização social Alto nível de organização social
Baixo altruísmo Alto Altruísmo
Fonte: Terceira edição não abreviada de “Raça Evolução e Comportamento” (p. 203).
O Quadro 10 mostra uma variedade de animais inseridos na escala r-K. Espécies
diferentes só de forma relativa poderão ser consideradas r ou K. Os coelhos são estrategas K
se comparados com os peixes. Todavia os coelhos já serão estrategas r se comparados com os
primatas (macacos, chimpanzés, gorilas e humanos são os maiores estrategas K entre os
mamíferos). Os humanos serão mesmo de todas as espécies a que mais usa a estratégia K. E
alguns humanos são melhores estrategas K que outros.
O quadro11 enumera os traços típicos das estratégias reprodutivas r e K. Cada
espécie e cada raça têm uma certa história de vida que nós podemos descrever em termos de
r-K. A posição de cada espécie ou de cada raça na escala r-K mostra a estratégia que deu aos
seus respectivos antepassados as melhores hipóteses para terem conseguido sobreviver no
seu habitat.
O Quadro 12 apresenta as diferentes fases da vida e tempo de gestação ( da concepção
ao nascimento) em relação a 6 primatas diferentes. Numa escala ascendente em termos de K,
parte-se do lémure ao macaco, ao gibão, ao chimpanzé, aos primeiros homens até ao homem
actual. Cada etapa na escala mostra que a espécie em causa investe mais tempo e energia em
cuidar os seus filhos e em assegurar a sua sobrevivência. Cada etapa da escala significa
também uma menor descendência. É de notar também as diferentes durações de cada uma das
fases para cada uma das diferentes espécies. Só os humanos têm a fase pós-reprodutiva (i.e.
depois da menopausa).
As diferenças que existem mesmo entre os primatas em termos de estratégias r-K são
importantes. A fêmea lémure usa uma estratégia r no âmbito dos primatas. Tem a sua
primeira gestação com apenas 9 meses de idade e a sua esperança de vida não ultrapassa os
15 anos. A fêmea gorila é uma estratega K. Tem a sua primeira gravidez aos 10 anos de idade
42
e uma esperança de vida que pode ir até aos 40 anos. O lemure pode chegar a adulto, ter as
suas crias e morrer antes sequer da gorila fêmea ter a sua primeira cria.
Quadro 12
Aumento dos periodos de gestação, logenvidade e fases de vida nos Primates
Fonte: Terceira edição não abreviada de “Raça Evolução e Comportamento” (p. 205).
Diferenças raciais e estratégias r-K
Como é que as três raças se distribuem na escala r-K? Olhe atrás para o padrão de
diferenças raciais, no quadro 1. Compare-os com os traços distintivos r-K do Quadro 11. Os
Orientais são os mais K, os Negros os mais r e os Brancos situam-se no meio. Ser mais r
significa :
• menor tempo de gestação;
• maturidade física precoce (Controlo muscular, desenvolvimento dental e dos ossos);
• menores cérebros;
• puberdade mais cedo ( idade da primeira menstruação, da primeira relação sexual, da
primeira gravidez);
• características sexuais primárias mais desenvolvidas ( tamanho do pénis, vagina,
testículos, ovários);
• características sexuais secundárias mais desenvolvidas (voz, musculatura, nádegas e
seios);
• controle do comportamento mais biológico que social ( extensão do prazo menstrual,
periodicidade da resposta sexual, predizibilidade da história de vida desde o início da
puberdade);
• Mais altos níveis de hormonas sexuais (testosterona, hormonas gónadotrofinas, hormonas
estimulantes dos folículos);
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• Mais altos níveis de individualidade (menor tendência para respeitar regras);
• atitudes sexuais mais permissivas;
• maior frequência de relações sexuais (pré-marital, marital e extra-marital);
• menos intensos os laços de união dos casais;
• maior numero de irmãos;
• maiores taxas de crianças abandonadas ou negligenciadas;
• maior incidência de doenças;
• menor esperança de vida;
Testosterona - o Comutador Principal (“The Master Switch”)?
A testosterona pode ser o comutador que fixa a posição das raças numa escala de r-K.
Sabemos que esta hormona sexual masculina age sobre o ego (“self-concept”),
temperamento, sexualidade, agressividade e altruísmo. Controla o desenvolvimento muscular
e a tonalidade da voz. Pode ainda contribuir para a agressão e comportamentos
problemáticos. Um estudo realizado com 4000 veteranos dos serviços militares revelou que
níveis elevados de testosterona estavam ligados a maior criminalidade, maior dependência de
drogas ou álcool, mau comportamento militar e múltiplos parceiros sexuais.
Podemos, por conseguinte, ver como é que diferentes níveis de testosterona entre as
raças podem explicar as diferenças de comportamento em termos de r-K. Com níveis mais
elevados de testosterona, os Negros terão tendência a despender mais tempo e energia a
procriar. Em contrapartida, os Asiáticos e os Brancos com menores níveis de testosterona,
despendem mais tempo e energia a cuidarem de menos filhos e em estabelecerem planos a
prazo. Mas como é que isto aconteceu? E porquê? Para obtermos as respostas devemos
viramo-nos para as origens do homem e para a teoria “Out of Africa” de evolução racial.
Conclusão
A Teoria r-k da História da Vida, um princípio básico da moderna biologia
evolucionária, permite explicar o padrão de três vias das diferenças raciais no que toca à
dimensão do cérebro, QI e comportamento, anteriormente descritas. Todas as espécies de
animais ou de plantas podem ser inseridas numa escala r-K. No extremo r da escala
encontramos mais descendência, maturidade mais precoce, cérebros mais pequenos e menor
atenção dos progenitores. No extremo K da escala temos menor progenitura, maturidade
tardia, maiores cérebros e mais cuidado parental. Os humanos são entre as espécies a mais K
de todas. Entre os humanos, os Orientais são a mais K, os Negros a mais r e os Brancos
situam-se a meio.
Leituras Adicionais
Johanson, D. C. & Edey, M. A. (1981). Lucy: The Beginnings of Humankind. New
York: Simon & Schuster.
Lovejoy, C. O. (1981). The Origin of Man. Science, 211, 341-350.
44
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Fora de África
A última teoria sobre a origem do Homem - Fora de
África (“Out of Africa”)- dá-nos a última peça do puzzle. Ela
explica porque é que a teoria r-K consegue explicar as
diferenças raciais no corpo, cérebro e comportamento. À
medida que as raças partiram para fora de África evoluíram,
afastando-se dos comportamentos do tipo r em direcção a
comportamentos do tipo K. Deixar a África significou aumentar
o tamanho do cérebro e o QI, mas diminuir os níveis de
reprodução, agressividade e de actividade sexual.
Com base na sua teoria da evolução, Charles Darwin pensava que a África era «o
berço da Humanidade». Não tinha quaisquer fósseis que lhe permitissem comprovar a sua
teoria, mas no entanto concluiu que os humanos tinham vindo de África ao observar os
chimpanzés e os gorilas. Se os grandes macacos africanos eram os nossos "parentes" vivos
mais próximos, fazia sentido considerar que os humanos teriam evoluído no único continente
onde existiam as três espécies.
Provas oriundas da genética, dos registos fósseis, e da arqueologia têm vindo a provar
que Darwin estava certo. A linha humana iniciou-se com a espécie fóssil africana chamada
Australopithecus. Antepassados posteriores do Homem como o Homo erectus e o Homo
sapiens também apareceram pela primeira vez em África.
Os Homo sapiens eram totalmente humanos. Eles existiam em África há menos de
200 000 anos. Há cerca de 100 000 partiram para o Médio-Oriente e mais tarde espalharamse
pelo Mundo. Eles substituíram os grupos do homem de Neanderthal e do Homo erectus
que encontraram através de lutas ou pela disputa de recursos.
Quando os homens modernos abandonaram África, passaram a desenvolver os traços
raciais que vemos hoje, à medida que se adaptavam às novas regiões e climas. A primeira
separação da linha humana deu-se há cerca de 100 000 anos entre os grupos que ficaram em
África (antepassados dos actuais Negros) e aqueles que deixaram África. E há cerca de 40
000 anos, o grupo que deixou África voltou a dividir-se entre os antepassados dos actuais
Orientais e Brancos.
Esta história da emigração de África primeiro para a Europa e posteriormente a Ásia
Oriental explica porque é que os Brancos se situam a meio entre os Negros e os Orientais
quanto às variáveis da história de vida. A separação entre Africanos e não-Africanos ocorreu
primeiro, há quase o dobro do tempo da que ocorreu posteriormente entre os antepassados
dos actuais Orientais e Brancos.
A teoria de "Out of Africa" (Fora de África) explica porque existe um bom ajuste
entre a História de vida em termos de r-K e as diferenças raciais. É difícil sobreviver em
África . Em África ocorrem secas imprevisíveis e epidemias mortais que alastram
rapidamente. Muitos mais africanos morrem jovens do que Orientais ou Brancos,
frequentemente devido a doenças tropicais. Nestas condições existentes em África, o cuidado
parental não é a melhor aposta para garantir que um seu filho vai sobreviver. Uma estratégia
melhor é simplesmente ter mais filhos. Isto faz tender a sua História de Vida no sentido do
extremo r da escala r-K. Uma estratégia mais r significa não só mais descendentes e menos
atenção parental como também significa menor transmissão de “bagagem” cultural de pais
para filhos e tal tende a reduzir a capacidade intelectual necessária para funcionar em cultura.
E o processo continua de uma geração para a próxima.
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Em contraste, os humanos que migraram para a Eurasia depararam-se com problemas
inteiramente novos, como obter e conservar os alimentos, providenciar abrigos, fabricar
vestuário e criar os filhos, durante os longos invernos. Estas tarefas eram mais exigentes em
termos de capacidades intelectuais. Eram necessários maiores cérebros e menores taxas de
crescimento. Eram suficientes menores níveis de hormonas sexuais, logo menor potência
sexual e agressividade e maior estabilidade familiar e longevidade. Deixar os trópicos em
troca dos continentes a Norte significou abandonar uma estratégia r em favor de uma
estratégia K, com tudo o que isso acarretou.
A Prova
Como é que podemos saber se a teoria de "Out of Africa" é correcta? Para respondermos a
esta pergunta, temos que olhar para as provas oriundas da genética, paleontologia e
arqueologia.
O livro "The History and Geography of Human Genes" (1994), de Luigi Cavalli-
Sforza e dos seus colegas debruça-se sobre milhares de comparações do ADN relativos às
raças. Os geneticistas contaram o número de mutações de genes em cada grupo por forma
medirem os grupos que estavam mais directamente relacionados e em que momento esses
grupos se separaram uns dos outros. Estes estudos relativos ao ADN comprovaram a teoria de
"Out of Africa" que a separação entre Africanos e os restantes grupos foi a primeira a
ocorrer.
Fósseis de homens pré-históricos revelam-nos que os primeiros passos da nossa
evolução tiveram lugar em África. O Homo sapiens viveu em África entre 200 000 a 100 000
anos atrás, mas só alcançou o Médio-Oriente há 100 000 anos. Os hominídeos anteriores
como o Homem de Neanderthal eram muito diferentes dos actuais homens, tinham rostos
proeminentes e os dentes da frente maiores do que os actuais Africanos, Europeus e
Orientais. O Homem de Neanderthal tinha também ossos mais densos, crâneos mais espessos,
e arcos supraciliares mais pronunciados do que os actuais homens. Tanto assim que por
comparação, se pode dizer que hoje todos os humanos são parecidos, apesar das diferenças
raciais.
A arqueologia conta-nos a mesma história. A rude cultura da Primeira Idade da Pedra
(Paleolítico Inferior) do Homos erectus, existiu durante mais de um milhão de anos até o
aparecimento do Homo sapiens. O kit de ferramentas da primeira idade da pedra tinha
machados, cortadores e lâminas, todas muito semelhantes na forma. No entanto, o kit de
ferramentas da segunda idade da pedra (denominado Paleolítico Médio) incluía ferramentas
de pedra mais avançadas e uso de osso na construção de ferramentas.
Quando os homens modernos apareceram em cena pela primeira vez há cerca de 100
000 anos, as coisas começaram a mudar de forma substancial. O kit de ferramentas da ultima
idade da pedra (denominado Paleolítico Superior) era altamente especializado. Consistia em
lâminas mais finas que eram extraídas dos núcleos das pedras para fazer facas, pontas de
lanças, raspadores e cortadores. Ferramentas estandardizadas de osso e chifre apareceram
pela primeira vez , incluindo as primeiras agulhas para coser roupa. O kit de ferramentas da
ultima idade da pedra continha ferramentas feitas de várias partes atadas ou coladas entre si.
Pontas de seta eram montadas no corpo da flecha e as lâminas de machado eram montadas
em cabos. Corda era usada para fazer redes com que se apanhavam raposas, coelhos e outros
pequenos animais. Armas avançadas como arpões serrilhados , dardos, alavancas para lanças,
e arcos e flechas deram aos povos da ultima idade da pedra a capacidade de matar animais a
partir de uma distância de segurança.
Sobreviver no Noroeste da Ásia há 40 000 anos também requeria roupas quentes.
Arqueólogos encontraram agulhas, pinturas rupestres representando parcas, e ornamentos
46
funerários que marcavam os contornos de camisas e calças. Sabemos que usavam peles.
Esqueletos de raposas e lobos a que faltam as patas indicam-nos que estes animais eram
esfolados para fazer roupas de pele. As casas eram parcialmente subterrâneas para oferecer
melhor isolamento. Estas grandes habitações eram marcadas pela existência de furos para
postes e tinham paredes feitas de ossos de mamute. Lareiras e lamparinas de pedra eram
usadas para iluminar a longa noite do inverno Árctico.
Geografia e Raça
A África é mais quente que os continentes do Norte mas é também um ambiente
menos estável. Secas, tempestades e doenças provocadas por vírus, bactérias e parasitas
causam uma elevada mortalidade, mesmo hoje em dia. Sem a ajuda da moderna medicina,
garantir a sobrevivência em África significava ter muitos filhos (estratégia r). Nos ambientes
mais estáveis da Europa e da Ásia, a sobrevivência era garantida tendo menos filhos, mas
dando-lhes mais apoio (estratégia K).
O ambiente da Eurásia produziu diferenças físicas entre as raças. Na Europa do Norte,
frequentemente nublada, a luz do sul brilhava com pouca frequência, o que diminuía a
produção de vitamina D, por isso uma cor de pele e de cabelo teve de evoluir para aproveitar
o máximo da pouca luz Solar. Como resultado, os europeus que nasciam com uma pele e
cabelo mais claros eram mais saudáveis e tinham melhores probabilidades de terem crianças
capazes de sobreviver e, por sua vez, de se reproduzir.
A Ásia Oriental era ainda mais fria do que a Europa do Norte mas tinha menos
cobertura nublosa e mais dias de Sol. Ali, uma camada mais espessa de gordura corporal
ajudava a proteger do frio. Isto dá a muitos orientais um compleição “amarela” porque reduz
a visibilidade das veias de sangue vermelho perto da superfície da pele. Entretanto, em
África, a melanina dá à pele uma cor negra para a proteger dos raios escaldantes do Sol.
As diferenças climáticas também influenciaram as capacidades mentais. Em África,
uma temperatura amena e alimento estavam disponíveis todo o ano. Para sobreviver aos
invernos frios, as populações que imigraram para norte tiveram de se tornar mais inventivas.
Eles tiveram de encontrar novas fontes de alimento e métodos de a preservar. Tiveram de
fazer vestuário e abrigos para se proteger dos elementos. Sem eles teriam morrido. Ambos os
pais tiveram de dar mais apoio aos seus filhos para que eles conseguissem sobreviver em
climas mais agrestes.
Os Brancos e os Orientais na Eurásia tiveram de encontrar alimento e manter-se
aquecidos em climas mais frios. Nos trópicos, os alimentos vegetais eram abundantes durante
todo o ano. Na Europa e na Ásia esses mesmos alimentos só estavam disponíveis em
determinadas estações e eram impossíveis de obter durante muitos dos meses de Inverno e da
Primavera.
Para sobreviver aos longos invernos, os antepassados dos actuais Brancos e Orientais
fizeram ferramentas e armas complexas para pescar e caçar animais. Eles fizeram pontas de
lança que podiam matar animais de grande porte a maior distância e facas para cortar e
esfolar. Fogueiras, vestuário e abrigos foram construídos para providenciar conforto. Agulhas
de osso foram usadas para cozer peles de animais e abrigos foram construídos com grandes
ossos e peles.
O fabrico de ferramentas mais especializadas, lareiras, vestuário e abrigos necessitava
de inteligência mais alta. O movimento “Out of Africa” significou um movimento no sentido
de uma estratégia mais K em termos de história de vida. Isto significou mais altos QI ,
cérebros maiores, crescimento mais lento e mais baixos níveis de certas hormonas. Também
significou níveis mais baixos de sexualidade, agressão e comportamento impulsivo. Mais
47
estabilidade familiar, mais capacidade de planeamento, mais auto-controle, maior
predisposição para seguir regras, e maior longevidade foram necessárias.
Conclusão
O registo fóssil, a arqueologia, e os estudos genéticos do ADN das raças existentes
suportam a suspeita de Charles Darwin de que nós evoluímos em África. Os seres humanos
espalharam-se então para o Médio Oriente, Europa, Ásia, Austrália e depois para as
Américas. À medida que os seres humanos deixavam a África, os seus corpos, cérebros e
comportamentos alteraram-se. Para fazer face aos invernos mais frios e à menos abundante
oferta de alimentos da Europa e do Noroeste da Ásia, as raças Oriental e Branca afastaram-se
da estratégia r e no sentido de uma estratégia K. Isto significou mais apoio parental e
organização social, que por sua vez necessitavam de cérebros maiores e um QI mais elevado.
Leituras Adicionais
Cavalli-Sforza, L.L. Menozzi, P., & Piazza, A. (1994). The History and Geography of
Human Genes. Princeton, NJ: Princeton University Press.
Stringer, C. & McKie, R. (1996). African Exodus. London: Cape.
48
8
Perguntas e Respostas
Este capítulo final enumera as perguntas mais
importantes que me têm sido feitas a propósito da minha teoria
r-K e as minhas respostas. Também salienta tópicos dos
capítulos anteriores que abordam cada tema em maior
pormenor, e as minhas reflexões finais sobre Raça, Evolução e
Comportamento e sobre a história desta Edição Condensada.
Poderá o leitor perguntar:« Porque é que a informação sobre raça contida neste livro é
tão diferente da que vemos em revistas, textos universitários e na televisão?» A resposta é
que há cerca de 70 anos atrás as ciências sociais tomaram um rumo errado. Abandonaram o
Darwinismo e recusaram a perspectiva biológica do comportamento humano - evolução e
genética. Também se dividiram em diferentes campos académicos e passaram a tomar a
árvore pela floresta.
Neste livro tento reunificar as ciências sociais e biológicas sobre a questão da raça. As
provas que usei provêm dos melhores jornais científicos e não de fontes obscuras. Comecei a
estudar e a publicar artigos científicos sobre o tema da raça no início dos anos 80. Desde
então têm-me sido colocadas muitas questões sobre o meu trabalho. Provavelmente algumas
dessas perguntas poderão também lhe ter ocorrido.
Neste capítulo final são enumeradas as perguntas que mais frequentemente me têm
sido colocadas e as minhas respostas. Agrupei estas questões por temas e cada tema está
directamente relacionado com os capítulos desta edição onde ele é desenvolvido em mais
detalhe.
Será a Raça um Conceito útil? (Capítulo 1)
Pergunta: Escreve como se a Raça ainda fosse um conceito biológico válido. Não estará
somente a repetir os estereótipos europeus dos séculos XVIII e XIX?
Resposta: É verdade que existe uma história "europeia" de 200 anos de investigação sobre a
raça. Mas descrições semelhantes foram efectuadas por escritores Árabes e Turcos 1000 anos
mais cedo e algumas delas remontam até aos Gregos da Antiguidade. Hoje em dia, os novos
métodos de análise genética do ADN são concordantes com as classificações originais
resultantes das observações dos primeiros cientistas Europeus.
Pergunta: Mas, não será a raça uma questão meramente da pele (“just skin deep”)? Não é
verdade que hoje a maioria dos cientistas concorda que a raça é uma construção social
(“social construct”) e não uma realidade biológica?
Resposta: As evidências biológicas revelam-nos que a raça não é uma construção social. Os
especialistas em Medicina Legal podem identificar a raça a partir de um esqueleto ou até
mesmo de um crânio. Podem também identificar a raça a partir da análise sanguínea, cabelo e
esperma. Negar a existência de raças é uma atitude não-científica e irrealista. A raça é muito
mais do que uma mera "questão de pele".
Pergunta: As suas 3 principais categorias raciais sobrepõem-se e não é possível imputar uma
pessoa a uma raça. Por esse motivo o seu esquema de classificação baseada num padrão de
três vias não será artificialmente engendrado?
49
Resposta: Sim, até certo ponto é verdade que todas as raças se sobrepõem entre si. E isto é
verdadeiro em qualquer sistema de classificação biológico. Contudo, a maioria das pessoas
pode facilmente ser identificada como pertencente a uma ou outra raça. No dia a dia e na
biologia evolutiva, um "Negro" é alguém cujos antepassados são, na sua maioria,
originários da África Sub-Sariana. Um "Branco" é alguém cuja maioria dos antepassados
nasceu na Europa. E um "Oriental" é alguém cuja maioria dos antepassados nasceu na Ásia
Oriental. Modernos estudos de DNA proporcionam-nos justamente os mesmos resultados.
Pergunta: a Teoria "Out of África" (Partida/Saída de África) não nos diz que todos nós
somos afinal "Africanos por debaixo da pele”?
Resposta: Sim e não. A teoria diz-nos que o Homo Sapiens apareceu primeiro em África à
cerca de 200.000 anos atrás. Posteriormente, alguns grupos migraram em direcção ao Norte,
há cerca de 100.000 anos, para a Europa e Ásia. Mais tarde uma outra separação ocorreu
entre os "ancestrais brancos" e os "ancestrais orientais", isto aconteceu há 40.000 anos. É
verdade que todos os seres humanos são irmãos (e irmãs). Mas todos nós também sabemos
que os irmãos e irmãs podem ser muito diferentes uns dos outros.
Pergunta: Os Brancos não são todos semelhantes. Os Negros não são todos iguais. Os
Orientais também não. Não é verdade que existem mais variações dentro da mesma raça do
que entre as raças?
Resposta: Existe muita variação dentro de cada uma das três raças. Toda a gama de
variação pode ser encontrada em qualquer dos três maiores grupos raciais. Mas, as médias
dos grupos também são importantes. Cada grupo racial tem uma distribuição na forma de
uma curva normal (“bell curve”) com algumas pessoas perto do extremo superior da escala,
outras perto do extremo inferior e com a maioria no meio.
Grupos com uma média elevada têm muito mais pessoas perto do extremo superior
absoluto e não tantas perto do extremo inferior absoluto. A diferença de 6 pontos no QI entre
Orientais e Brancos e 15 pontos entre Brancos e Negros significa que uma maior
percentagem de Orientais e uma menor percentagem de Negros acabam por surgir nas mais
elevadas categorias de QI. Essas percentagens têm reais implicações na escola e no trabalho.
O mesmo é verdadeiro para os índices de crime. A maioria das pessoas de qualquer
raça são trabalhadores árduos e respeitadores da lei. Não existe uma "raça criminosa".
Todavia, a diferença na taxa média de crime diz-nos que uma muito mais elevada
percentagem de Negros pode cair na vida criminosa. A média de 85 em termos de QI dos
criminosos, é quase idêntica à média de 85 de QI dos Negros, consequentemente o QI está
directamente relacionado com o crime. Apesar de os Negros representarem somente 12% da
população dos EUA, eles cometem em cada ano cerca de metade de todos os crimes.
Pergunta: Porque é que baseia a maioria dos seus argumentos nas diferenças existentes entre
as três principais raças? Não está a ignorar as divisões e sub-grupos existentes entre as três
principais raças?
Resposta: Concerteza que existem subdivisões nas três principais raças. O grupo Oriental
pode ser subdividido em Asiáticos do Nordeste; - tais como chineses, japoneses e coreanos -
e Asiáticos do Sudeste - tais como Filipinos e Malaios. Os grupos Negros e Brancos podem
também ser subdivididos da mesma forma. No entanto, a minha divisão simplificada das três
vias tem um objectivo. Em ciência, um conceito só é útil se conseguir agrupar factos de modo
50
que deles se possam extrair leis gerais e conclusões. A classificação de três vias é
cientificamente justificada porque nos mostra um padrão consistente para muitos traços
(características) diferentes, com os Orientais num extremo, os Negros no outro, e os Brancos
no meio.
São Verdadeiras as Diferenças entre as Raças?
(Capítulo 2 até 5)
Pergunta: Não será que escolheu apenas aqueles estudos que corroboram a sua teoria do
padrão de três vias, ignorando todos os outros que o contradigam?
Resposta: Se isso fosse verdade, então onde estão os estudos que eu ignorei? Não ignorei
nenhum estudo importante. Sempre que são efectuadas médias em vários estudos o mesmo
padrão de três vias das diferenças raciais aparece.
Pergunta: Não são alguns dos estudos apresentados por si, particularmente aqueles sobre a
dimensão do cérebro, demasiado antigos? Não terão sido já denunciados como exemplos de
tendências racistas e não como descrições honestas de factos científicos?
Resposta: Não. Mesmo os mais recentes estudos, utilizando a mais recente tecnologia (como
a Imagem por Ressonância Magnética para medir o tamanho do cérebro) fornecem-nos os
mesmos resultados que os estudos mais antigos. Estes estudos feitos com a melhor tecnologia
(“state-of-the-art”) da dimensão do cérebro são descritos no Capítulo 4. São estudos muito
mais precisos do que os antigos, mas apresentam quase exactamente os mesmos resultados.
Somente o "politicamente correcto" fez desaparecer esses resultados anteriores do écran do
radar científico. Se existem algumas tendências obscuras, elas vêem da parte daqueles que
optam por não representar correctamente nem os estudos mais antigos nem as mais recentes
descobertas sobre raça e dimensão do cérebro, a fim de justificar a agenda social que
pretendem promover.
Pergunta: Não estará criando as diferenças de raciais ao elaborar médias a partir dos
resultados de muitos estudos? Não seria melhor observar somente os melhores estudos?
Resposta: Utilizando uma média de todos os dados é muito melhor do que utilizar uma única
medida ou um estudo. Quando se considera uma média, os erros desaparecem e as diferenças
reais surgem. Centenas de estudos publicados nos melhores jornais mostram o padrão de 3
vias de diferenças raciais.
Pergunta: Não será possível obter um padrão de diferenças raciais no que concerne ao
tamanho do cérebro (ou QI ou outra característica), usando simplesmente estudos que apoiam
a tese que está tentando defender?
Resposta: Essa é exactamente a razão pela qual é melhor calcular médias de todos os dados.
As médias são utilizadas em muitos desportos de competição, incluindo alguns eventos
Olímpicos, sondagens na opinião pública acerca de próximas eleições ou no desempenho do
mercado de acções com o índice Dow Jones. O mesmo é verdadeiro quando se estuda, o
tamanho do cérebro, o QI ou o crime.
51
Será válida a Relação entre Raça e Crime?
(Capítulo 2)
Pergunta: O seu padrão racial de três vias quanto às diferenças raciais no que respeita à
criminalidade baseia-se em relatórios oficiais de detenções e condenações. Mas os estudos
baseados em relatórios cujo preenchimento é efectuado pelo próprio não mostram que não
existem diferenças raciais no tocante à criminalidade?
Resposta: Os relatórios preenchidos pelo próprio indicam uma menor diferença racial em
relação à criminalidade. Todavia estes relatórios só são válidos como avaliação para crimes
pouco violentos. Frequentemente incluem somente itens como, por exemplo, "Alguma vez
participou numa luta?" Ou, "Ficaria preocupado se estivesse em dívida"? Contrariamente aos
relatórios de crimes oficiais, eles muitas vezes não nos informam sobre a frequência do
comportamento criminal. Os relatórios preenchidos pelos próprios não permitem distinguir
entre criminosos reincidentes e aqueles que cometem delitos pela primeira vez.
Pergunta: Mas não será que as estatísticas de detenções e condenações nos E.U.A dos
departamentos da polícia e do FBI, reflectem a história Americana de racismo?
Resposta: Os relatórios anuais da INTERPOL mostram o mesmo padrão de três vias de
diferenças raciais em criminalidade. Os países africanos e das Caraíbas têm o dobro do
numero de crimes violentos por pessoa quando comparados com os países Europeus e três
vezes mais que o dos países dos Anel do Pacífico, tais como o Japão e a China.
Pergunta: Não serão realmente os Negros Americanos as vítimas do crime e não a causa?
Resposta: Muitos negros são de facto vítimas da actividade criminosa. E existem muitos
brancos e orientais criminosos. No entanto, os criminosos são desproporcionalmente negros.
As estatísticas do Departamento de Justiça dos EUA, mostram que os negros têm 60 vezes
mais probabilidades de atacar os brancos do que estes atacarem os negros. Vinte por cento
dos crimes violentos são inter-raciais, 15% envolvem vítimas brancas e criminosos negros, só
2% envolvem criminosos brancos e vítimas negras.
Será Válida a Relação entre Raça e Reprodução?
(Capítulo 3)
Pergunta: Não será que os dados sobre raça e o tamanho do pénis emana de histórias do
século XIX contadas por europeus racistas na África colonial?
Resposta: As primeiras constatações vieram de exploradores árabes em África e dum estudo
feito por um cirurgião do exército francês originalmente publicado em 1898. Informação
mais actualizada é fornecida pela Organização Mundial de Saúde. Os seus estudos revelamnos
o mesmo padrão de três vias das diferenças raciais.
Pergunta: Não será o material apresentado sobre a raça e sexo uma espécie de pornografia?
Não será o tema da raça já suficientemente controverso sem que seja necessário trazer para a
discussão o sexo e a Sida?
52
Resposta: Um estudo feito pela Organização Mundial da Saúde e que eu mencionei na
resposta anterior, examinou o tamanho do pénis a fim de se conhecer o exacto tamanho dos
preservativos com o intuito de abrandar o surto epidémico da Sida. Verificando-se quais os
grupos que estão mais em risco no que respeita às doenças sexualmente transmissíveis, será
possível poder-se-á refrear a expansão da doença e salvar vidas.
Serão as Provas Genéticas erróneas?
(Capítulo 5)
Pergunta: Como pode falar numa causa genética para a inteligência, criminalidade ou
sexualidade? Ninguém até agora descobriu um gene responsável por qualquer destes três
aspectos. A dimensão do cérebro e a sua estrutura podem ter uma base genética, mas ainda
não sabemos exactamente quais os genes importantes para explicar o QI e como é que
funcionam.
Resposta: As pesquisas mais recentes estão a proporcionar-nos a resposta. Todos os dias os
jornais ou programas televisivos revelam-nos que alguém descobriu um gene que poderá
explicar o alcoolismo, a inteligência, a impulsividade, a agressividade, longevidade ou outro
comportamento humano. Quando o Projecto do Genoma Humano tiver concluído o
mapeamento dos nossos genes, saberemos ainda mais sobre a base genética do nosso
comportamento.
Pergunta: Não será isso determinismo genético?
Resposta: Eu nunca afirmei que as diferenças raciais são 100% genéticas. É óbvio que os
factores ambientais e culturais são importantes. A discussão científica é verdadeiramente
entre os "hereditaristas" e os "igualitaristas". Os hereditaristas, como eu próprio, pensam que
a melhor explicação para as diferenças raciais observadas é o facto de quer os genes quer o
ambiente estarem envolvidos. Os igualitaristas dizem que as raças diferem por razões 100%
ambientais e alguns deles acreditam tão fortemente nisso que tentam impedir qualquer
discussão ou pesquisa sobre a genética da raça.
Pergunta: Utiliza os estudos feitos em gémeos para mostrar o quanto é determinado pelos
genes e quanto é resultado do ambiente. Não será realmente a interacção dos dois que
importa?
Resposta: É claro, qualquer traço característico é resultado da interacção entre a
hereditariedade e o ambiente. Mas se a interacção é tão importante porque é que gémeos
idênticos que são criados em lares diferentes, ao crescerem tornam-se tão parecidos? Isso
deve-se ao facto da hereditariedade desempenhar um enorme papel no desenvolvimento.
Quanto mais envelhecemos, mais são os nossos genes, e não as condições ambientais da
nossa infância, que assumem o controle.
Pergunta: Ainda que a hereditariedade seja importante para os indivíduos, será que ela nos
diz realmente alguma coisa sobre as diferenças entre as raças?
Resposta: Os dados do Capítulo 5 mostram-nos que os genes contribuem imenso para as
diferenças raciais. Esta prova é nos fornecida pelos estudos feitos em adopções inter-raciais.
As crianças Orientais, Mestiças (negro-branco) e Negras que foram adoptadas por famílias
brancas da classe média crescem no sentido de se parecerem mais com os seus pais
53
biológicos do que as famílias brancas que os criaram. As crianças mestiças têm QIs situados
entre o QI das crianças negras puras e o das crianças brancas puras. As crianças Orientais
educadas em lares brancos obtêm QI's mais elevados do que as crianças Brancas, mesmo em
casos em que estavam mal nutridas antes da adopção.
Pergunta: Mas não é verdade que a maioria dos especialistas acreditam que a causa das
diferenças raciais em QI é o ambiente e não a genética?
Resposta: Num inquérito feito por Mark Snyderman e Stanley Rothman no “American
Psychologist” de 1987 verifica-se que a maioria (52%) dos cientistas afirmam que as
diferenças de QI existentes entre brancos e negros é, em parte, devida a causas genéticas.
Somente 17% dizem que é inteiramente cultural. Mais recentemente, uma “task force”
especial da Associação Americana de Psicologia concordou que existe um padrão de três vias
de diferenças raciais, no que se refere ao tamanho do cérebro e ao QI. Talvez por causa do
"politicamente correcto" a “task force” lavou as suas mãos acerca das causas e decidiu jogar
seguro dizendo que "ninguém sabe o porquê" (vejam-se os números do "American
Psychologist” dos anos 1996 e 1997).
Estará a teoria r-k correcta?
Capítulo 6
Pergunta: Utiliza a Teoria História-vida r-k para explicar as diferenças raciais. Diz-nos que
os Negros são menos k do que os Brancos, que são por sua vez, menos k do que os
Orientais. Não terá distorcido a teoria r-k a fim de a adaptar às suas ideias acerca das
diferenças raciais?
Resposta: De maneira nenhuma. A chave para a compreensão da selecção K é a
previsibilidade do ambiente. As áreas tropicais, como as de África são menos previsíveis por
força dos parasitas e secas inesperadas. Por essa razão é seleccionada a estratégia r em lugar
da estratégia k.
Pergunta: Não será que a teoria r-k se aplica somente às diferenças existentes em diferentes
espécies e não às raças da mesma espécie?
Resposta: Aplica-se a ambos. Os seres humanos são muito k quando comparados com
outras espécies. Mais ainda, algumas pessoas são mais k do que outras. Os homens muito kseleccionados,
investem tempo e energia nas suas crianças, em vez de seguirem os seus
apetites sexuais. Eles são "pais" em lugar de "progenitores". A teoria r-k foi primeiro
utilizada para explicar as diferenças no seio das espécies. Eu apliquei-a às diferenças nas
raças entre os seres humanos.
Não serão as Explicações baseadas no Ambiente suficientes?
(Capítulo 5)
Pergunta: Não poderão as diferenças na História de Vida de que nos fala serem a melhor
resposta às condições culturais? A partir do momento em que os Negros vivem em ambientes
ambientais pobres, não terá sentido a estratégia r? Como é que se pode investir, se não se tem
nada para investir?
54
Resposta: Isso poderia acontecer, mas os factos dizem-nos que não. Mulheres Negras de
elevado estatuto social e com formação universitária têm mais relações sexuais a partir duma
idade muito jovem e sofrem de maior mortalidade infantil do que mulheres brancas pobres e
que nunca frequentaram a universidade. Orientais oriundos de ambientes mais pobres que os
brancos, têm relações sexuais com menor frequência, começam a vida sexual mais
tardiamente, e têm menor mortalidade infantil. Este facto concorda com a teoria r-k das
diferenças raciais, mas não com a teoria ambiental r-k.
Será a Ciência Racial Imoral?
(Capítulo 1)
Pergunta: Porque é que não temos lido e visto esta informação sobre as diferenças raciais
nos jornais ou na Televisão? Não será imoral estudar as diferenças raciais?
Resposta: Nos anos 50, os movimentos de libertação no Terceiro-Mundo e o Movimento dos
Direitos Cívicos nos EUA, convenceram muitas pessoas, incluindo jornalistas e políticos, de
que era errado ter em conta as diferenças entre as raças. O objectivo de conseguir direitos
iguais para todos parecia exigir não somente a igualdade política, mas também a igualdade
biológica. Muitos desejavam querer acreditar que as diferenças raciais não eram, de nenhum
modo genéticas, e alguns pretenderam distorcer as ciências sociais separando-as das ciências
biológicas. Este livro tenta colocar todas as ciências sobre o comportamento de novo juntas.
Pergunta: Poderá algo de útil vir da sua teoria das diferenças raciais, mesmo se ela for
verdadeira? Não foram teorias sobre diferenças raciais que estiveram na base do racismo,
genocídio e Holocausto?
Resposta: Os nazis e outros utilizaram a sua suposta superioridade racial a fim de
justificarem a guerra e o genocídio. Mas justamente qualquer ideia -nacionalismo, religião,
igualitarismo, mesmo a legítima defesa - têm sido usadas como desculpas para iniciar
guerras, opressão e genocídio. A ciência, contudo, é objectiva. Ela não nos pode dar os
nossos objectivos, mas pode nos dizer o quanto é fácil ou difícil atingir esses objectivos. Um
melhor conhecimento sobre as diferenças raciais poderá ajudar-nos a oferecer a todas as
crianças a melhor educação possível e ajudar-nos a compreender melhor alguns dos nossos
crónicos problemas sociais.
Pergunta: Não seria melhor ignorar a raça e limitarmo-nos a tratar cada pessoa como um
indivíduo?
Resposta: Tratar os outros como gostaríamos que nos tratassem a nós é uma das regras éticas
mais nobres. Outra é dizer a verdade. O facto é que cada um de nós é influenciado pelos
nossos genes e pelo nosso ambiente. Tratar as pessoas como indivíduos não significa que
ignoremos ou mintamos acerca das diferenças raciais. Os cientistas têm o dever particular de
examinar os factos e dizer a verdade.
Pergunta: Porque é que o Instituto de Pesquisa Charles Darwin publicou esta versão 2000
(“y2k”) da edição condensada? O que é que aconteceu com a editora original?
Resposta: A editora Transaction publicou 100.000 cópias ao abrigo dos seus direitos de
impressão (“copyright”). Enviaram 35.000 a Académicos (Professores Universitários) em
todo o mundo - membros da Associação Antropológica Americana, Associação Psicológica
55
Americana, Associação Sociológica e a Sociedade Americana para a Criminologia. Foi então
que os Sociólogos Progressistas, um auto-proclamado grupo radical dentro da Associação
Americana de Sociologia, conjuntamente com outros grupos "anti-racistas" ameaçaram a
editora Transaction com a perda do seu expositor nos seus encontros anuais, espaço
publicitário nas revistas da especialidade, e acesso a listas de endereços, se eles continuassem
a enviar a edição condensada. A Editora sucumbiu perante esta pressão, retirando das suas
publicações a edição condensada, e até pedindo desculpas. Disseram que a indicação
“Transaction Copyright” nunca deveria ter aparecido no livro e que tudo "tinha sido um
engano".
Estes acontecimentos confirmam tristemente o que eu escrevi na primeira edição
condensada - que alguns grupos de opinião, muito activos, nos meios académicos e nos
média proíbem uma discussão aberta sobre a questão da raça. Receiam qualquer discussão
franca sobre a pesquisa do tema raça, que tenha sido publicada em jornais científicos
especializados onde é sujeita à critica da comunidade científica (“peer-reviewed scientific
journals”). A verdade, contudo, sempre acabará por prevalecer a longo prazo.
Considerações Finais
A informação contida neste livro mostra-nos que existem diferenças raciais
importantes. Diferem, em média, no tamanho do cérebro, inteligência, comportamento
sexual, fertilidade, personalidade, maturidade, tempo de vida, crime e estabilidade familiar.
Os Orientais situam-se num extremo do padrão de três vias das diferenças raciais, os Negros
no outro extremo e os Brancos geralmente a meio. Somente uma teoria que leve em conta os
genes e o ambiente de acordo com a teoria de evolução de Darwin pode explicar a razão
porque as raças se diferenciam de uma forma tão consistente em todo o mundo e ao longo do
tempo.
Tanto a ciência como a justiça, exigem-nos que procuremos e digamos a verdade, e
não que digamos mentiras nem induzamos em erro. Embora a pesquisa que serve de base a
este livro tenha aparecido primeiro em jornais académicos da especialidade, muitos pessoas
nos meios de comunicação, no governo e infelizmente até mesmo em escolas e universidades
deliberadamente tentam evitar estas evidências. Esperamos que esta edição abreviada ajude a
repor a verdade e a permitir que as últimas descobertas sobre a raça, evolução e
comportamento fiquem à disposição de todos.
Se queremos compreender o comportamento humano, as ciências sociais e as ciências
da biologia devem caminhar juntas de novo. Este livro é um passo nessa direcção. Quando
consideramos os genes e o ambiente em conjunto, então estaremos aptos a compreender os
problemas humanos. Com esse conhecimento a sociedade poderá então tentar resolvê-los.
Para todos nós, o primeiro passo é ser honesto tanto quanto possível acerca das raças, da sua
evolução e do seu comportamento.
Leituras Adicionais
Levin, M. (1997). Why Race Matters. New York, Praeger.
Rushton, J.P. (2000). Race, Evolution and Behavior (3d edition). Port Huron, MI:
Charles Darwin Research Institute.
quinta-feira, 21 de agosto de 2008
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